Karen Saori Shiraishi Sawamura, Márcio Miranda Brito
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Abstract
Avaliação ecocardiográfica do prematuro, por que fazer? A incidência de partos prematuros vem aumentando em todo o mundo e já afeta cerca de 10% dos nascidos vivos. Os recém-nascidos pré-termo extremo (RNPT) têm risco aumentado de evoluir com imaturidade pulmonar, levando à hipertensão pulmonar (HP), além de imaturidade cardiovascular e persistência do canal arterial (PCA). A monitorização hemodinâmica dessa população é desafiadora e difere do paciente grave pediátrico, devido à labilidade hemodinâmica. Assim, a manipulação mínima é essencial para evitar complicações. Nesse contexto, métodos de monitorização não invasivos como o ecocardiograma transtorácico (ETT) ganham importância para a avaliação hemodinâmica. Trata-se de um exame de baixo custo e sem radiação, que oferece boa visibilização anatômica e funcional em pacientes pediátricos, tornando-o uma ferramenta útil na condução clínica dos recém-nascidos pré-termo graves. O que você encontrará neste artigo Faremos uma abordagem objetiva, didática e, por vezes, bem-humorada sobre o uso do ecocardiograma no recém-nascido prematuro na unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN), e discutiremos as particularidades ecocardiográficas próprias do prematuro, especialmente sobre ajustes do equipamento, HP e PCA.