Flor de Maria Araújo Mendonça Silva, Adriana Sousa Rêgo, Shirley Marina Ribeiro Costa, Jocélia Martins Cavalcante Dantas, Marcia Rodrigues Veras Batista, Cianna Nunes Rodrigues, Wellyson da Cunha Araújo Firmo, Janaina Maiana Abreu Barbosa
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Abstract
Objetivos: Identificar a prevalência de sintomas de depressão pós-parto (DPP) e seus fatores associados em mulheres atendias em duas maternidades públicas. Metodologia: Estudo transversal e analítico, desenvolvido nos meses de janeiro a maio de 2018, com mulheres acompanhadas em duas maternidades públicas em São Luís-MA. Foi utilizado um questionário com variáveis socioeconômicas, demográficas e clínicas e Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo. Realizou-se modelo de regressão de Poisson no programa estatístico Stata® 15.0. Resultados: Das 156 mulheres entrevistadas, 54,11% tinham sintomas de DPP. Observou-se que ter idade de 26 a 34 anos (RP: O,60; IC: 0,41-0,89), escolaridade de 5 a 8 anos (RP: O,59; IC: 0,40-0,87), renda mensal de menos de um salário mínimo (RP: O,66; IC: 0,49-0,90) e mais de um salário mínimo (RP: O,32; IC: 0,20-0,53), começar a trabalhar com mais de 18 anos de idade (RP: O,76; IC: 0,55-1,04) e não ser hipertensa (RP: O,66; IC: 0,48-0,89) foram associados aos sintomas de DPP. Conclusão: Esses dados chamam atenção para a necessidade de um olhar mais atento da equipe de saúde com relação aos fatores associados aos sintomas de DPP, já que estes podem contribuir de maneira significativa no impacto da saúde da puérpera e dos seus filhos.