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Abstract
Considerando problemas ocorridos no cenário brasileiro durante a pandemia de Covid-19, buscou-se apresentar as funcionalidades básicas de classificações, terminologias e ontologias empregadas no campo da saúde, a fim de responder as seguintes questões: Qual escopo cobrem e para que são usadas? Quais são seus elementos constituintes? Quais são seus contextos de uso? Quais profissionais as empregam? Para atingir esse objetivo e responder tais questões, desenvolveu-se um estudo descritivo a partir de documentos oficiais dessas linguagens. Descreveu-se a Systematized Nomenclature of Medicine Clinical Terms (SNOMED CT); a Logical Observation Identifiers Names and Codes (LOINC); a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID); a Classificação Internacional de Atenção Primária (CIAP); a Tabela de Procedimentos do Sistema Único de Saúde; a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM); a Terminologia Unificada da Saúde Suplementar (TUSS); a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF); a NANDA International Nursing Diagnoses: definitions and classification (NANDA-I); a Classificação Internacional da Prática de Enfermagem (CIPE); e os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Ressalta-se que as classificações, terminologias e ontologias do campo da saúde são desenvolvidas por instituições de referência internacional e nacional. Elas apresentam escopos bem delimitados a serem empregados em situações comunicacionais bem estabelecidas seja por equipes disciplinares seja por equipes interdisciplinares. Para evitar qualquer tipo de desvio no emprego das classificações, terminologias e ontologias do campo da saúde, é fundamental que os estudantes, profissionais, gestores e pesquisadores do campo da saúde recebam formação e treinamento continuado sobre essas temáticas.