Rosana Martiniano Sahdo, G. Vieira, Fabiula Meneguete Vides da Silva, J. Dutra
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Abstract
A complexidade das Unidades de Conservação na Amazônia requer gestão por competências para o enfrentamento mais eficaz. Quando o assunto é contratação no setor público, o órgão gestor deve captar no mercado, profissionais qualificados e com perfil adequado para assumir a função. Mas, qual o perfil adequado e como identificá-lo? Neste caso é primordial associar uma gestão estratégica focada em resultados com objetivos e metas bem definidos. Este trabalho apresenta uma abordagem sobre o mapeamento dos conhecimentos, habilidades e atitudes das atividades laborais e sugere o desenho de cargo para auxiliar na seleção do gestor do Sistema de Unidades de Conservação do Estado do Amazonas, Brasil. A pesquisa produziu uma análise descritiva adotando o método do estudo de caso proposto por Yin (2015), empregando como técnicas de coleta de dados entrevistas semiestruturadas e questionários enviados por correio eletrônico, a fim de se obter uma análise quali-quantitativa. O estudo evidenciou uma equipe composta em sua maioria por jovens gestores, com idade entre 20 a 40 anos, cujo nível de graduação multidisciplinar é da ordem de 47% e a experiência na função varia de 2 a 10 anos. Os resultados apontam que o gestor precisa ter sólidos conhecimentos sobre administração financeira, planejamento estratégico e operacional e elevado grau de relação interpessoal. Dessa forma, conclui-se que o gestor deve ser um profissional multidisciplinar, com habilidades técnicas e interpessoais capazes de estimular atitudes éticas e compatíveis com o espírito de liderança e negociação em ambiente diverso e submetido a conflitos socioambientais.