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Abstract
E inegavel que a revisao pelos pares e a pedra angular da ciencia, mas a qualidade e a eficiencia do processo editorial dependem de uma estrutura complexa caracterizada por colaboracao em grande escala, alem de ser sensivel a motivacoes, incentivos e contextos institucionais (Mendes-Da-Silva, 2018). Conforme Nassi-Calo (2017), a revisao por pares, um dos pilares que sustenta a comunicacao cientifica, foi pela primeira vez proposta em 1831 por William Whewell a Royal Society de Londres. Desde entao nao se tem verificado alteracoes de maior vulto no processo de revisao de trabalhos para publicacao. Neste editorial, relativo ao quarto numero do volume 23 da Revista de Administracao Contemporânea (RAC), julguei oportuno abordar a evolucao de um assunto que se apresenta sensivelmente relevante para o futuro proximo da revisao de trabalhos cientificos no contexto da Ciencia Aberta, conforme destaca Ross-Hellauer (2017): Revisao pelos Pares Aberta (Open Peer Review [OPR]). O advento da OPR coincide com o acontecimento da Ciencia Aberta a partir do surgimento de periodicos de acesso aberto, e de abordagens a respeito da forma com que a pesquisa e conduzida e disseminada, julgadas nao classicas. E tambem caracterizada como um movimento no sentido de maior transparencia e participacao, e explorando novas formas de colaboracao, comunicacao e difusao do conhecimento. A OPR vem acontecendo de formas diversas, mas e ainda responsavel por uma pequena porcentagem das revisoes realizadas. Apesar de mais periodicos adotarem essa abordagem alternativa, ainda nao esta claro se a intensidade do emprego da OPR esta aumentando.