Mirianny Marques Moro, Paulo Henrique Meller Sobreira
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Abstract
A partir de 1980, aumentou a exposição das denominadas gerações Y e Z de estudantes, às tecnologias digitais e a comunicação multimídia na sociedade e nas escolas. Para verificar se a exposição precoce a um grande número de informações foi capaz de modificar os modelos mentais sobre o céu dessas gerações, usou-se como referência a tese de doutorado de Bisch (1998) e a dissertação de mestrado de Borges (2018), que trabalharam com essas gerações, cada qual em sua época. Se utilizou a teoria dos modelos mentais de Johnson-Laird e a teoria dos esquemas de ação de Piaget, que fundamentaram esses trabalhos consultados e estudados. Os resultados demonstraram que não houve diferenças expressivas entre as representações mentais sobre o céu das gerações Y e Z, e que os esquemas mentais de assimilação, acomodação e adaptação de Piaget, auxiliam o entendimento da construção mental do conhecimento de temas de Astronomia, uma vez que concebe que a criança possui um desenvolvimento evolutivo que limita essa construção. A teoria de Johnson-Laird é complementar, pois ela é eficiente para a inferência de modelos mentais, que são construídos pela percepção e pela imaginação dos eventos previsíveis, e ainda, podem ser revisados, pois são incompletos.