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Abstract
A presente escrita busca traçar uma metodologia de pensamento em uma pesquisa na Arte da Cena, no intuito de convidar para a reflexão sobre a possibilidade que envolve a relação entre a questão indígena e o teatro. Para isso, apresenta um percurso que se deu durante 18 anos, a partir da noção de invisibilidade, da vivência por cinco anos na aldeia Kamayura e na insistência de uma prática atoral que procurou entender: como criar procedimentos de atuação a partir da corporeidade indígena e o que sublinhar do contexto dos povos originários em um espetáculo teatral? É relevante dizer que conceitos como corporeidade e colonização estiveram presentes e ajudaram a construir um teatro poético-político que busca tomar posição e resistir enquanto oportunidade. Nesta conjuntura conceitual e da prática, também no diálogo com o saber Kamayura, com líderes do movimento indígena, na discussão da performatividade e sobre a noção de experiência que passo a descrever o percurso de um não-método-método, que assenta para o teatro a abrangência que a conexão étnica pode proporcionar.