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Abstract
desemprego nos EUA e na Europa só foi revertido em 1938-1941, quando teve início a militarização da sociedade e se transformaram desempregados em soldados, no começo da II Guerra Mundial. Não foram as medidas keynesianas que reverteram a crise de 1929, mas a proletarização massiva de largos setores camponeses – com a coletivização forçada na URSS ou o colapso bancário dos pequenos camponeses nos EUA, retratados em As vinhas da ira (STEINBECK, 2016) – e, mais tarde, a destruição da propriedade a uma escala inédita na história da humanidade. Foi o apocalipse da II Guerra Mundial, com os seus, os nossos, 80 milhões de mortos. Foi a maior derrota da humanidade. Neste artigo, olhamos para os principais acontecimentos da II Guerra Mundial e da Resistência a esta, recordando que os campos de concentração nazi eram campos de trabalho forçado. O trabalho forçado, à escala de milhões entre 1939 e 1945, em centenas de campos e subcampos, inseridos na cadeia produtiva de algumas das maiores empresas da indústria alemã, esteve no centro do projeto do Estado nazi.