Douglas Santos de Souza, Larissa Vitória Diel, Ernando Fagundes, Rodrigo Rengel, Fabricio Constante
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Abstract
O objetivo desta pesquisa é analisar se características demográficas dos contadores influenciam no reconhecimento dos gastos de P&D como ativo intangível ou como despesa. Para responder o objetivo foi aplicado um questionário com os contadores associados a FENACON do município de Palhoça/SC. A população deste estudo engloba 117 indivíduos e a amostra final totalizou 47 respostas, o equivalente a 40,17% da população. Trata-se de uma pesquisa descritiva e de levantamento de dados ou survey, quantitativa, e de natureza aplicada. Para atingir o objetivo do estudo, realizou-se estatísticas descritivas quanto às características dos participantes da pesquisa, assim como análises de percentuais de respostas. Por fim aplicou-se uma Regressão Logística afim de identificar a influência das características demográficas na tomada de decisão de reconhecer os gastos de P&D como intangível ou despesa. Os resultados obtidos demonstraram que três variáveis independentes da pesquisa (características demográficas) influenciam na forma de reconhecimento de gastos na fase de P&D. São as características: gênero para o reconhecimento como despesa; se o profissional é proprietário do escritório de contabilidade para reconhecimento como ativo intangível; e tempo de atuação do escritório de contabilidade, também para despesa. Conclui-se que a subjetividade deixada pelas normas contábeis faz com que o reconhecimento dos gastos com P&D não sejam padronizados entre os profissionais contábeis. Por fim, esta pesquisa contribui tanto com a teoria, uma vez que esta foi pioneira na verificação da influência das características demográficas quanto à classificação destes gastos, como à prática, por servir como alerta aos contadores, de modo entender as tomadas de decisões dos contadores, bem como apresentar a importância da constante atualização e continuação da educação destes profissionais.