{"title":"NOTAS REFLEXIVAS SOBRE CONCEITOS QUE FUNDAMENTAM A UTOPIA COMO POSSIBILIDADE CONCRETA N’O PRINCÍPIO ESPERANÇA DE ERNST BLOCH","authors":"Rodrigo Sousa Fialho","doi":"10.18542/COMPLEXITAS.V2I2.5419","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo pretende alcançar a compreensão da seguinte questão: Como o filósofo alemão Ernst Bloch, à luz do marxianismo, revisita e dá um novo significado ao problema da utopia, transportando o sentido desse termo que, originalmente, significa “não lugar” para topos (lugar) da práxis humana direcionada para frente, em outras palavras, direcionada para a sua concretização na história. Para tanto, abordar-se-á as concepções blochianas do onírico, contrapondo a noção de sonho diurno à de sonho noturno; da pulsão humana fundamental formulada a partir da crítica das teorias psicanalíticas de Freud, Adler e Jüng; do ainda não consciente, concebido com espaço privilegiado da utopia; e da função utópica, conceito intimamente associado à categoria possibilidade, apresentadas na principal obra do autor: O Princípio Esperança como fundamentos basilares do conceito de utopia concreta. ","PeriodicalId":101492,"journal":{"name":"Complexitas – Revista de Filosofia Temática","volume":"58 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-01-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Complexitas – Revista de Filosofia Temática","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18542/COMPLEXITAS.V2I2.5419","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo pretende alcançar a compreensão da seguinte questão: Como o filósofo alemão Ernst Bloch, à luz do marxianismo, revisita e dá um novo significado ao problema da utopia, transportando o sentido desse termo que, originalmente, significa “não lugar” para topos (lugar) da práxis humana direcionada para frente, em outras palavras, direcionada para a sua concretização na história. Para tanto, abordar-se-á as concepções blochianas do onírico, contrapondo a noção de sonho diurno à de sonho noturno; da pulsão humana fundamental formulada a partir da crítica das teorias psicanalíticas de Freud, Adler e Jüng; do ainda não consciente, concebido com espaço privilegiado da utopia; e da função utópica, conceito intimamente associado à categoria possibilidade, apresentadas na principal obra do autor: O Princípio Esperança como fundamentos basilares do conceito de utopia concreta.