Aessio Freire da Silva Filho, Juliana Marques e Silva Lucas, Érica Natasha Duarte Silva, D. Nogueira, M. Cruz, Neusa Barros Dantas Neta
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Abstract
Objetivo: Avaliar a prevalência de erros radiográficos em radiografias periapicais de uma clínica de Odontopediatria em uma instituição de ensino superior de Teresina-Piauí.
Métodos: Tratou-se de estudo transversal retrospectivo. Foram coletados dados sociodemográficos e radiográficos (localização e presença de erros de técnica radiográfica, processamento e armazenamento). As radiografias foram analisadas por um único examinador calibrado (kappa > 0,80). Foi realizada análise descritiva dos dados, teste Qui-Quadrado, razão de prevalência não-ajustadas (RPnãoajust) e intervalos de confiança (IC 95%). Considerou-se significativo valor de p < 0,05.
Resultados: Das 208 radiografias analisadas, 187 (89,9%) possuíam algum tipo de erro. O erro mais prevalente foi de técnica radiográfica (n = 115; 55,3%). Entre esses, a radiografia tremida foi o mais frequente (n = 57; 28,4%). O erro de processamento mais frequente foi presença de digitais (n = 37; 17,8%). Todos os erros de armazenamento (n = 89; 100%) estavam relacionados a não identificação do paciente. O erro de técnica esteve associado com os pacientes de idade menor que 5 anos (RPnãoajus = 1,2 IC95% 1,1-1,3) comparando com idade entre 6 e 10 anos. Não houve associação entre tipo de erro radiográfico e a dentição avaliada nas radiografias (p > 0,05).
Conclusão: A quantidade de erros detectados neste estudo foi alta e o mais frequente foi quanto à técnica radiográfica mal executada. Todos os erros de armazenamento observados foram devido a não identificação do paciente. Há uma maior frequência de erros de técnica radiográfica em pacientes com menos de 5 anos se comparados aos de 6 a 10 anos.