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Abstract
Em Além do Princípio do Prazer, Freud propõe uma especulação sobre a pulsão de morte, mas percebe desde logo a dificuldade de isolá-la da pulsão de vida. A pulsão de morte possui autonomia em relação à pulsão de vida no quadro da teoria pulsional freudiana? Para responder essa questão, delimitando-a à psicanálise freudiana, propõe-se uma abordagem em quatro etapas. Em um primeiro ponto, faz-se um exercício hermenêutico baseado no texto Além do Princípio do Prazer. Logo depois, em um segundo ponto, amplia-se o exercício a outros textos de Freud que abordam e exemplificam a pulsão de morte. Em um terceiro ponto, coloca-se em foco a evolução que levou Freud a afirmar a autonomia da pulsão de morte. Como Freud não oferece, mesmo em seus últimos textos, um exemplo claro da pulsão de morte isolada, apresentamos duas respostas possíveis, com base nas interpretações de Luiz Garcia-Roza e de Ignácio Paim Filho.