P. Büttenbender, Leonardo Coelho Ribeiro, Argemiro Luís Brum
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Abstract
A presente pesquisa tem como objetivo descrever a inserção de diversos mecanismos de automação que vêm sendo introduzidos na cadeia produtiva e na estrutura do Poder Judiciário Federal Brasileiro. O problema central é verificar que reflexos tais mecanismos estão tendo sobre os servidores que deles se utilizam. O artigo mostra a implantação da mudança do processo judicial físico, para o processo judicial eletrônico, que foi o início da implementação da automação no Poder Judiciário. Além disso aborda várias outras ferramentas de otimização no processo de trabalho, programas e robôs que foram criados para tornar mais célere a produção judiciária, relatando quais os instrumentos que já foram testados e estão em execução em vários tribunais brasileiros. Mostra de que forma os servidores estão se comportando diante dessas diversas mudanças e etapas, destacando todo o processo de aceitação, resistência e capacidade dinâmica em absorver todas as tecnologias que estão presentes nos processos de gestão e, principalmente, nos processos de organização e produção de trabalho. Discorre sobre a execução do processo de automação e otimização deste processo, e os reflexos que todas essas mudanças feitas estão ocasionando nos órgãos do Poder Judiciário Federal, inclusive sobre a utilização da tecnologia de informação como forma de garantir maior segurança no armazenamento e na transmissão dos dados digitais, incluindo o uso da inteligência artificial em diversos processos em que é possível a substituição do raciocínio humano. Os procedimentos metodológicos se apresentam como sendo uma pesquisa aplicada, descritiva e explicativa quanto aos objetivos; qualitativa quanto a natureza; e bibliográfica, documental e ex-post-facto quanto aos procedimentos de coleta de dados. Dentre os resultados, destaca-se o fato de que as mudanças alteraram radicalmente a forma de produção nos processos de trabalho dos servidores, a partir de 2006, ocorrendo, inicialmente, muita dificuldade de adaptação por parte dos mesmos, porém, com o passar do tempo a adaptação se consolidou, com os servidores considerando bem mais prático o processo judicial eletrônico.