{"title":"Diarreia no paciente crítico: conhecimento e conduta de profissionais de unidades de terapia intensiva","authors":"B. S. Siqueira, Fernanda Godoi Melo","doi":"10.17267/2317-3378REC.V10I1.3184","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"OBJETIVO: avaliar o conhecimento e conduta de profissionais de saúde em relação à diarreia em pacientes recebendo nutrição enteral. MÉTODOS: estudo transversal realizado com profissionais de saúde de duas Unidades de Terapia Intensiva de adultos. Os dados foram coletados por meio de um questionário autoaplicável. RESULTADOS: participaram do estudo 37 profissionais, sendo 17 (45,9%) auxiliares ou técnicos em enfermagem, 8 (21,6%) enfermeiros, 8 (21,6%) médicos, 3 (8,1%) nutricionistas e 1 (2,8%) profissão omissa. A definição mais comum encontrada para diarreia foi “três ou mais episódios de evacuações líquidas ou semilíquidas/dia.” As principais causas citadas para diarreia foram a “infecção” e a “dieta”. A atitude/conduta mais observada foi “comunicação à equipe”. A maioria (16; 43,2%) presencia, com muita frequência, dietas interrompidas por causa de diarreia e a “adequação da dieta” e a “capacitação da equipe multiprofissional” foram as soluções mais citadas para se prevenir essa interrupção. A maioria (20; 54%) dos profissionais não participou de nenhum treinamento sobre diarreias, e 33 profissionais (cerca de 90%) considera importante a implementação de um protocolo. CONCLUSÃO: há divergências entre os profissionais de saúde, tanto em seus conhecimentos quanto nas condutas frente ao paciente com diarreia na UTI, o que pode influenciar diretamente no cuidado com o mesmo. A capacitação da equipe multiprofissional e a criação de um protocolo são essenciais.","PeriodicalId":283976,"journal":{"name":"Revista Enfermagem Contemporânea","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-03-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Enfermagem Contemporânea","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17267/2317-3378REC.V10I1.3184","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
OBJETIVO: avaliar o conhecimento e conduta de profissionais de saúde em relação à diarreia em pacientes recebendo nutrição enteral. MÉTODOS: estudo transversal realizado com profissionais de saúde de duas Unidades de Terapia Intensiva de adultos. Os dados foram coletados por meio de um questionário autoaplicável. RESULTADOS: participaram do estudo 37 profissionais, sendo 17 (45,9%) auxiliares ou técnicos em enfermagem, 8 (21,6%) enfermeiros, 8 (21,6%) médicos, 3 (8,1%) nutricionistas e 1 (2,8%) profissão omissa. A definição mais comum encontrada para diarreia foi “três ou mais episódios de evacuações líquidas ou semilíquidas/dia.” As principais causas citadas para diarreia foram a “infecção” e a “dieta”. A atitude/conduta mais observada foi “comunicação à equipe”. A maioria (16; 43,2%) presencia, com muita frequência, dietas interrompidas por causa de diarreia e a “adequação da dieta” e a “capacitação da equipe multiprofissional” foram as soluções mais citadas para se prevenir essa interrupção. A maioria (20; 54%) dos profissionais não participou de nenhum treinamento sobre diarreias, e 33 profissionais (cerca de 90%) considera importante a implementação de um protocolo. CONCLUSÃO: há divergências entre os profissionais de saúde, tanto em seus conhecimentos quanto nas condutas frente ao paciente com diarreia na UTI, o que pode influenciar diretamente no cuidado com o mesmo. A capacitação da equipe multiprofissional e a criação de um protocolo são essenciais.