Mariza Ferreira da Silva, Edu Silvestre de Albuquerque, Luis Lopes Diniz Filho
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Abstract
A ideia da ausência de fluidez espacial nacional no Brasil até as primeiras décadas do período republicano é derivada da tese dos arquipélagos econômicos. Sem questionar a importância da ligação dessas economias regionais ao mercado mundial, destacamos as principais conexões sociais e econômicas estabelecidas entre essas regiões desde sua ocupação mais efetiva. Assim, acreditamos que os discursos do "atraso regional" e do “isolamento geográfico” visaram dar sustentação, sobretudo no período republicano, mas também no período imperial, a estratégias regionais de barganha política junto ao governo central e, ainda, mais recentemente, passaram a subsidiar algumas vertentes da teoria social crítica ao corroborarem a ideia de uma formação territorial arcaica.