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Abstract
Neste artigo pretendemos apresentar ”“ e não defender ”“ as principais teses de Feuerbach em sua mais famosa obra, “A essência do cristianismo” (1841), em especial a tese de que Deus é a projeção inconsciente e involuntária dos atributos essenciais da natureza humana. Para Feuerbach, Deus não possui existência externa ou independente do homem, mas é a própria essência humana objetificada, porém confundida com uma essência transcendente. Assim, mostraremos que o desenvolvimento desta tese culmina, para Feuerbach, na revelação dos principais “segredos” e “contradições” do cristianismo, permitindo ao homem a “reapropriação” de sua essência alienada em Deus. Desenvolvendo esse pressuposto, Feuerbach apresenta o papel central da imaginação na religião, sua relação com os desejos e sentimentos do coração humano, bem como a felicidade como o fim último da religião. Com isso, o filósofo pretende provar que o homem é o princípio, centro e fim da religião, e que esta se reduz inteiramente à antropologia.