Ana Carolina Garcia Petersen, Adriano Evandir Marchello
{"title":"PAPEL DAS MACRÓFITAS AQUÁTICAS NA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS","authors":"Ana Carolina Garcia Petersen, Adriano Evandir Marchello","doi":"10.51189/ii-bioesb/11455","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"As principais características para se trabalhar com macroinvertebrados bentônicos estão relacionadas a sensibilidade às variações físicas e químicas em corpos hídricos; características morfofisiológicas; abundância e riqueza; natureza sedentária; ciclo de vida longo; fácil visualização e identificação; são bioacumuladores; participam da cadeia alimentar e da cadeia de detritos e são cosmopolitas. Em ecossistemas aquáticos, a presença das macrófitas (plantas visíveis a olho nu que habitam ambientes aquáticos) oferecem diversas condições para o estabelecimento de organismos como os macroinvertebrados, como: de reprodução, formação de habitats, fontes de alimento e refúgio. Dessa forma, o seguinte projeto tem o objetivo de avaliar como a distribuição espacial de macroinvertebrados aquáticos é influenciada pela presença das macrófitas aquáticas; relacionar as espécies de macrófitas com a comunidade de macroinvertebrados bentônicos; verificar como fatores abióticos contribuem nos efeitos das macrófitas sobre a distribuição de macroinvertebrados bentônicos e descrever a diversidade de macroinvertebrados e seu papel trófico no ecossistema estudado. Avaliou-se na água das lagoas próximas a Fazenda São João no Museu do café em Piratininga, São Paulo durante os meses de Maio a Julho de 2022 o impacto físico e químico das macrófitas presentes sobre a estrutura e composição da comunidade de macroinvertebrados bentônicos local. Foram analisadas as variáveis abióticas: pH, condutividade elétrica, temperatura e concentração de oxigênio dissolvido. As amostras dos macroinvertebrados bentônicos foram coletadas no sedimento próximo e/ou na presença de macrófitas aquáticas, através de um coletor do tipo core, com profundidade de cerca de 5 cm. Em cada ponto foram realizadas ao todo três coletas com três pontos em cada uma das lagoas. O material biológico foi triado através de uma peneira e de um saco de malha fina de 350 µm e os organismos de interesse acondicionados em frascos contendo álcool 70%, sendo os organismos identificados, até o menor nível taxonômico possível. A comunidade bentônica encontrada foi representada por 2 táxons (Insecta e Mollusca), tendo como grupos dominantes e frequentes nos 6 pontos de coleta os Basommatophora, Bivalves e Dípteras. Ambas as lagoas houve dominância de organismos detritívoros e filtradores que se alimentam de partículas orgânicas, como bivalves e larvas de chironomideos, uma vez que convertem matéria orgânica em alimento e decompõem matéria orgânica.","PeriodicalId":395964,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Especialidades Biológicas On-line","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-10-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do II Congresso Brasileiro de Especialidades Biológicas On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51189/ii-bioesb/11455","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
As principais características para se trabalhar com macroinvertebrados bentônicos estão relacionadas a sensibilidade às variações físicas e químicas em corpos hídricos; características morfofisiológicas; abundância e riqueza; natureza sedentária; ciclo de vida longo; fácil visualização e identificação; são bioacumuladores; participam da cadeia alimentar e da cadeia de detritos e são cosmopolitas. Em ecossistemas aquáticos, a presença das macrófitas (plantas visíveis a olho nu que habitam ambientes aquáticos) oferecem diversas condições para o estabelecimento de organismos como os macroinvertebrados, como: de reprodução, formação de habitats, fontes de alimento e refúgio. Dessa forma, o seguinte projeto tem o objetivo de avaliar como a distribuição espacial de macroinvertebrados aquáticos é influenciada pela presença das macrófitas aquáticas; relacionar as espécies de macrófitas com a comunidade de macroinvertebrados bentônicos; verificar como fatores abióticos contribuem nos efeitos das macrófitas sobre a distribuição de macroinvertebrados bentônicos e descrever a diversidade de macroinvertebrados e seu papel trófico no ecossistema estudado. Avaliou-se na água das lagoas próximas a Fazenda São João no Museu do café em Piratininga, São Paulo durante os meses de Maio a Julho de 2022 o impacto físico e químico das macrófitas presentes sobre a estrutura e composição da comunidade de macroinvertebrados bentônicos local. Foram analisadas as variáveis abióticas: pH, condutividade elétrica, temperatura e concentração de oxigênio dissolvido. As amostras dos macroinvertebrados bentônicos foram coletadas no sedimento próximo e/ou na presença de macrófitas aquáticas, através de um coletor do tipo core, com profundidade de cerca de 5 cm. Em cada ponto foram realizadas ao todo três coletas com três pontos em cada uma das lagoas. O material biológico foi triado através de uma peneira e de um saco de malha fina de 350 µm e os organismos de interesse acondicionados em frascos contendo álcool 70%, sendo os organismos identificados, até o menor nível taxonômico possível. A comunidade bentônica encontrada foi representada por 2 táxons (Insecta e Mollusca), tendo como grupos dominantes e frequentes nos 6 pontos de coleta os Basommatophora, Bivalves e Dípteras. Ambas as lagoas houve dominância de organismos detritívoros e filtradores que se alimentam de partículas orgânicas, como bivalves e larvas de chironomideos, uma vez que convertem matéria orgânica em alimento e decompõem matéria orgânica.