{"title":"Nos rastros do arquivo: um olhar possível sobre o Fundo Hilda Hilst","authors":"Fernanda Shcolnik","doi":"10.11606/issn.2596-2477.i47p97-108","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste trabalho, apresentamos um olhar possível sobre a formação do Fundo Hilda Hilst, arquivo da escritora, localizado no Centro de Documentação Cultural Alexandre Eulálio (CEDAE/UNICAMP). Partindo do pensamento de Serge Margel sobre os arquivos e do conceito de “arquivamento do eu”, de Philippe Artières (1998), tecemos uma breve reflexão sobre o processo de construção do arquivo de Hilda Hilst e seus sentidos possíveis. Materiais como fragmentos de cartas e diários evidenciam aspectos do processo de criação literária da escritora e fornecem elementos para a análise de seus projetos artísticos e sua relação com os espaços do circuito literário, como editoras e outros meios de divulgação de sua obra. Por outro lado, o resgate histórico da venda de materiais do arquivo pela própria escritora para a UNICAMP na década de 1990 constitui aspecto crucial na tentativa de mapear a construção do acervo pela autora, pois permite pensar intencionalidades de Hilda Hilst, apontando para a compreensão do arquivo como parte de sua obra e como estratégia de consagração.","PeriodicalId":426966,"journal":{"name":"Manuscrítica: Revista de Crítica Genética","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Manuscrítica: Revista de Crítica Genética","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i47p97-108","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Neste trabalho, apresentamos um olhar possível sobre a formação do Fundo Hilda Hilst, arquivo da escritora, localizado no Centro de Documentação Cultural Alexandre Eulálio (CEDAE/UNICAMP). Partindo do pensamento de Serge Margel sobre os arquivos e do conceito de “arquivamento do eu”, de Philippe Artières (1998), tecemos uma breve reflexão sobre o processo de construção do arquivo de Hilda Hilst e seus sentidos possíveis. Materiais como fragmentos de cartas e diários evidenciam aspectos do processo de criação literária da escritora e fornecem elementos para a análise de seus projetos artísticos e sua relação com os espaços do circuito literário, como editoras e outros meios de divulgação de sua obra. Por outro lado, o resgate histórico da venda de materiais do arquivo pela própria escritora para a UNICAMP na década de 1990 constitui aspecto crucial na tentativa de mapear a construção do acervo pela autora, pois permite pensar intencionalidades de Hilda Hilst, apontando para a compreensão do arquivo como parte de sua obra e como estratégia de consagração.