Gerson Carlos Pereira Lindoso, Fabiola Fernanda Dominici Sampaio, Lucas Vinicius Lima Coimbra
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Abstract
A proposta de comunicação oral se propõe a refletir a respeito de algumas cosmovisões e cosmopercepções imagéticas dos povos de matriz africana em São Luís-Maranhão a respeito do cruel contexto pandêmico da Covid-19 disseminado em todo o mundo (especialmente em 2020-2021), tomando como pontos reflexivos as alterações e transformações no cotidiano dessas comunidades, a exemplo dos calendários de realização das suas festas e rituais, tendo como foco aqui, a festa do Divino Espírito Santo, além das mobilizações políticas e estratégias de (re)existências e enfrentamentos do vírus. Como metodologia transitaremos de uma perspectiva pós-colonial/ estruturalista ao pensamento decolonial (KRENAK, 2020) dialogando tanto com a Antropologia Visual/ da Imagem/ Etnografia, quanto com a Cultura Popular e a Sociologia. Como instrumentos investigativos, destacamos nossas interlocuções de pesquisa de campo antropológica com algumas casas de Tambor de Mina e Candomblé na cidade- a exemplo da comunidade de matriz africana da Ialorixá Bianca Lopes (festeira do Divino), que nos últimos anos tem realizado a sua festa no Centro Histórico Ludovicense- ‘O Divino no/ do Reviver’. Uma das problemáticas apontadas pelo trabalho elencará quais os sentidos e significados resultantes das imagens de interdição, do silenciamento das caixas e, especialmente das desobediências pandêmicas nas continuidades das devoções sagradas ao Divino Espírito Santo e no ‘fazer festivo’.
Palavras-chave: Divino Espírito Santo, Festas, Pandemia, Covid-19, Reviver.