Maira Paschoin de Oliveira Campos, Ednayra Carvalho Da Silva Barbosa, Edsamara Da Silva Yoshida, Gabriella Eller Gonçalves, L. H. Ribeiro
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Abstract
Introdução: A escabiose, popularmente conhecida como sarna, é uma doença contagiosa causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei variedade hominis, artrópode parasita, o qual é transmitida pelo contato direto com uma pessoa infectada. A literatura relata que crianças e pessoas com sistema imunológico enfraquecido são mais suscetíveis à infecção. O número médio de fêmeas do ácaro Sarcoptes scabie em um único ciclo de infestação em adultos é de 12, enquanto em crianças são de 20, resultando em uma maior infestação em crianças do que em adultos, por isso, cuidados voltados à prevenção do surto de sarna nos centros de educação infantil é uma necessidade genuína e indubitável. Objetivos: Explanar a importância da educação infantil em relação à escabiose e sua natureza infecciosa. Material e métodos: As bases de dados Scielo, BVS e PubMed foram utilizadas com o intuito de realizar uma análise crítica fazendo uso dos descritores “escabiose”, “educação infantil” e "saúde pública", assim como as pesquisas tiveram como base idiomas nas línguas português, inglês e espanhol. Utilizou-se materiais publicados entre 2018 a 2021, foram selecionados, também, pesquisas que descreviam a patologia em populações infantis em âmbito escolar. Resultados As crianças são especialmente mais propensas às infecções visto que seus sistemas imunológicos ainda estão em desenvolvimento e por colocarem constantemente as mãos e outros objetos na boca. Isso ocorre porque o indivíduo infantil, na fase oral, é mais propenso a inspecionar o ambiente com as mãos e os lábios. Como resultado, essa parcela de indivíduos compartilha suas secreções entre si, propagando-se assim os parasitas locais. Por isso, intervenções preventivas devem incluir cuidados e educação dos educadores e dos familiares. Conclusão: Tanto no pensamento quanto na prática, o cuidado objetivo e técnico devem ser equilibrados com o cuidado subjetivo e simbólico. Dessa forma, profissionais qualificados e compassivos são necessários a fim de que possam ajudar as crianças a terem experiências diárias que incentivem e desenvolvam o autocuidado. Os comportamentos de higiene pessoal e aspectos culturais da limpeza devem ser considerados. Como resultado, o contato regular entre a escola e a família é necessário para que possam resultar em um ambiente saudável.