{"title":"ESTUPRO – UMA ZONA FRONTEIRIÇA ENTRE A LOUCURA E A REALIDADE: REVISÃO INTEGRATIVA","authors":"Angelo Aparecido Ninditi","doi":"10.54265/xmjl7846","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A violência sexual (VS) é um dos tipos de violência praticada contra as mulheres, sendo considerada uma das mais cruéis e persistentes ao longo da história. A violência sexual é um crime de grande proporção no Brasil, porém é pouco evidenciada nas estatísticas oficiais: segundo a última pesquisa nacional de vitimização, apenas 10% das vítimas comunicam a agressão às autoridades policiais. O presente artigo trata-se de uma revisão integrativa baseada na pesquisa bibliográfica formulada através de artigos publicados sobre o conhecimento e atuação dos profissionais da área de concentração “saúde” sobre o assunto Estupro. A palavra estupro advém do latim stuprum que significa forçar outrem a relações sexuais contra sua vontade, fazendo-se uso de violência ou de ameaças físicas e psicológicas. Para isso, a violência sexual constitui-se dentro de um diálogo entre aspectos sociais, numa relação de dominação entre os gêneros. A violência por parceiro íntimo, também denominada violência conjugal, configura-se como um problema mundial de saúde pública, tendo em vista a sua alta incidência na sociedade e suas repercussões para a vida e saúde de mulheres Entre as nuances da violência de gênero, encontra-se uma de suas formas mais perversas de atuação: a violência sexual. Apesar do avanço científico, observa-se que mulheres com diferentes características permanecem sendo alvo de variados danos decorrentes da condição de ser mulher. PALAVRAS-CHAVE: enfermagem, estupro, coação moral, violência sexual","PeriodicalId":175555,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Online Nacional de Pedagogia","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-03-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do III Congresso Online Nacional de Pedagogia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.54265/xmjl7846","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A violência sexual (VS) é um dos tipos de violência praticada contra as mulheres, sendo considerada uma das mais cruéis e persistentes ao longo da história. A violência sexual é um crime de grande proporção no Brasil, porém é pouco evidenciada nas estatísticas oficiais: segundo a última pesquisa nacional de vitimização, apenas 10% das vítimas comunicam a agressão às autoridades policiais. O presente artigo trata-se de uma revisão integrativa baseada na pesquisa bibliográfica formulada através de artigos publicados sobre o conhecimento e atuação dos profissionais da área de concentração “saúde” sobre o assunto Estupro. A palavra estupro advém do latim stuprum que significa forçar outrem a relações sexuais contra sua vontade, fazendo-se uso de violência ou de ameaças físicas e psicológicas. Para isso, a violência sexual constitui-se dentro de um diálogo entre aspectos sociais, numa relação de dominação entre os gêneros. A violência por parceiro íntimo, também denominada violência conjugal, configura-se como um problema mundial de saúde pública, tendo em vista a sua alta incidência na sociedade e suas repercussões para a vida e saúde de mulheres Entre as nuances da violência de gênero, encontra-se uma de suas formas mais perversas de atuação: a violência sexual. Apesar do avanço científico, observa-se que mulheres com diferentes características permanecem sendo alvo de variados danos decorrentes da condição de ser mulher. PALAVRAS-CHAVE: enfermagem, estupro, coação moral, violência sexual