Gabriel Pinto Ferreira, Wellington Ribeiro Mattos Junior, G. Freitas
{"title":"INGRESSANTES DO CURSO DE FISIOTERAPIA DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA – O PERFIL E A ESCOLHA DO CURSO.","authors":"Gabriel Pinto Ferreira, Wellington Ribeiro Mattos Junior, G. Freitas","doi":"10.18310/2358-8306.v7n14.a14","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: este artigo teve por objetivo delinear o perfil dos ingressantes do Curso de Fisioterapia de uma universidade pública federal e conhecer as motivações para a opção pelo curso, a fim de subsidiar o desenvolvimento de ações e políticas que possam contribuir para a permanência dos estudantes no curso de sua escolha na universidade pública. Métodos: estudo descritivo, retrospectivo, que analisou questionários respondidos pelos ingressantes do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Espírito Santo no período de 2009 a 2016. As variáveis avaliadas foram gênero, idade, etnia, naturalidade, estado civil, renda e aspectos relacionados com a escolha do curso. Resultados: os dados apontam que, em sua maioria, os ingressantes são do sexo feminino, brancos, solteiros, com renda de até três salários mínimos e que os gastos são financiados pela família. O Curso de Fisioterapia foi a primeira opção para 39,47% em 2009, seguidos de 45,24% em 2016. Houve estudantes que escolheram a Fisioterapia após não terem obtido aprovação para o curso de Medicina. No ano de 2009, 42,11% dos ingressantes escolheram a Medicina como primeira opção; já em 2016, esse percentual caiu para 21,43%. Entre as razões para a escolha do curso, as mais citadas foram o desejo de cuidar de pessoas, aptidão pessoal e vocacional e a oportunidade de contribuir para a sociedade. Conclusão: ficou evidenciado que, predominantemente, os ingressantes são do sexo feminino, representados pela raça branca, solteiros, possuem renda de até três salários mínimos e dependem financeiramente de suas famílias; destacando-se a importância das políticas de assistência estudantil para viabilizar a permanência dos estudantes na Universidade e a conclusão do curso. Ao longo do tempo, registrou-se a crescente valorização da Fisioterapia, demonstrando que os estudantes têm feito sua escolha com mais consciência e conhecimento da profissão.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-09-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.v7n14.a14","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Objetivo: este artigo teve por objetivo delinear o perfil dos ingressantes do Curso de Fisioterapia de uma universidade pública federal e conhecer as motivações para a opção pelo curso, a fim de subsidiar o desenvolvimento de ações e políticas que possam contribuir para a permanência dos estudantes no curso de sua escolha na universidade pública. Métodos: estudo descritivo, retrospectivo, que analisou questionários respondidos pelos ingressantes do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Espírito Santo no período de 2009 a 2016. As variáveis avaliadas foram gênero, idade, etnia, naturalidade, estado civil, renda e aspectos relacionados com a escolha do curso. Resultados: os dados apontam que, em sua maioria, os ingressantes são do sexo feminino, brancos, solteiros, com renda de até três salários mínimos e que os gastos são financiados pela família. O Curso de Fisioterapia foi a primeira opção para 39,47% em 2009, seguidos de 45,24% em 2016. Houve estudantes que escolheram a Fisioterapia após não terem obtido aprovação para o curso de Medicina. No ano de 2009, 42,11% dos ingressantes escolheram a Medicina como primeira opção; já em 2016, esse percentual caiu para 21,43%. Entre as razões para a escolha do curso, as mais citadas foram o desejo de cuidar de pessoas, aptidão pessoal e vocacional e a oportunidade de contribuir para a sociedade. Conclusão: ficou evidenciado que, predominantemente, os ingressantes são do sexo feminino, representados pela raça branca, solteiros, possuem renda de até três salários mínimos e dependem financeiramente de suas famílias; destacando-se a importância das políticas de assistência estudantil para viabilizar a permanência dos estudantes na Universidade e a conclusão do curso. Ao longo do tempo, registrou-se a crescente valorização da Fisioterapia, demonstrando que os estudantes têm feito sua escolha com mais consciência e conhecimento da profissão.