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Abstract
Pretende-se, por meio deste artigo, investigar possibilidades de interfaces que entrelacem expressões literárias teatrais, mais exatamente o teatro do oprimido do diretor de teatro, dramaturgo e ensaísta Augusto Boal, e A corda, do autor angolano Pepetela. Em nosso percurso analítico, nos deteremos na proposta de Boal e em suas especificidades, mormente se encontrem contempladas nas obras Teatro do oprimido e outras poéticas políticas (1980) e Estética do oprimido (2009), com abordagem crítica e teórica dos conceitos dessa estética que almejava, por intermédio de técnicas teatrais e aspectos pedagógicos, sociais e políticos, fomentar a participação e o protagonismo da população nas questões sociais que vivenciavam. Analogamente, abordaremos a estrutura e a temática historiográfica da peça A Corda (1978), de Pepetela, que marca a passagem do autor africano do gênero romanesco para o teatral. A obra, inserida no contexto do período pós-independência, trata das questões políticas e da luta pelo poder em Angola. Propomo-nos a buscar evidências de pontos de convergências que se sobressaiam entre as duas expressões artísticas, nelas acedemos à ideia de sensibilização para os ideais sociopolíticos e o exercício do pensamento crítico no que tange à luta anticolonialista.