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Abstract
O capítulo registra e analisa aspectos da experiência de viver e mover-se em dois bairros da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), Água Limpa e Jardim Canadá. As mulheres são as personagens centrais de biografias que envolvem deslocamentos em busca de um lugar para morar e movimentos rotineiros para cumprir as demandas diárias do cuidado de si e de sua família. Entende-se que as formas de habitar as fronteiras urbanas devem ser compreendidas em conexão com as práticas de movimento que se realizam entre o lugar de partida da antiga residência e a nova morada em construção, mas também com a incessante agitação dos longos e pequenos trajetos diários. A ideia de habitar, portanto, é acionada no sentido de Tim Ingold, o que significa incluir o movimento. As narrativas sobre a transformação desses bairros localizados nas margens de uma rodovia federal de trânsito intenso apontam para modulações do movimento nas fronteiras urbanas.