I. Crepaldi, Giuseppina Negri, A. Salatino, Antonio Gomes da Costa Neto
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Abstract
As folhas de licuri e licurioba são aproveitadas economicamente no sertão baiano. Analisaram-se as fibras e as ceras de plantas de duas populações dessas espécies de palmeiras. As duas espécies têm elevados teores de fibras alimentares totais e insolúveis. As folhas de licuri contêm teores de fibras insolúveis significativamente maiores que as de licurioba. Folhas de ambas as espécies são abundantes fontes de cera, embora os teores nas folhas de licuri (aprox. 1.300 mg.cm-2) sejam bem superiores aos de licurioba (aprox. 260 mg.cm-2). O presente trabalho é o primeiro relato sobre composição da cera foliar de licurioba. Embora as composições não sejam iguais nas duas espécies, constituintes importantes nas ceras das duas espécies de palmeiras são ésteres, alcanos e triterpenóides (lupeol, acetato de lupeíla e lupenona, sendo este último o mais abundante). O ponto de fusão da cera de licuri é relativamente elevado (aprox. 75oC). Nonacosano é o homólogo predominante na distribuição de alcanos das duas ceras, mas C30 e C31 são detectáveis apenas em licuri. Observaram-se diferenças significativas nos teores de cera de licuri das populações das duas localidades.