Beatriz da Rocha Carvalho Félix, Beatriz Moura da Silva, Myllena Carvalho de Andrade, Wolney Marney Alves da Silva FIlho
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Abstract
Resumo: A Covid-19 se tornou uma pandemia no ano de 2020. Diante dessa realidade, o alto índice de mortes e contágio exigiram uma intervenção imediata das autoridades de saúde. Logo, os países de todo mundo se concentraram numa corrida em busca de vacinas e medidas preventivas que pudessem conter e evitar o exponencial número de casos da doença. A considerar a chegada do coronavírus no Brasil, percebe-se a negação das evidências científicas pelo presidente da república, Jair Bolsonaro, para o combate à pandemia. A omissão do governo federal afetou diretamente o índice de contaminação dos profissionais da saúde, assim como impactou o acesso a equipamentos de proteção individual para esses trabalhadores, dentre outras problemáticas. Em vista disso, essa pesquisa se propõe a analisar a precarização das condições de trabalho dos Assistentes Sociais em um hospital filantrópico e de referência em Recife. Metodologicamente, este estudo analisou o tema à luz do método materialista histórico dialético, a partir da análise dos relatórios produzidos por entidades que organizam as diversas profissões da área da saúde, como o Conselho Federal de Serviço Social e o Conselho Regional de Serviço Social, bem como a partir de entrevistas semi estruturadas com três assistentes sociais que estiverem na linha de frente da pandemia. A produção das entidades que compõem o Serviço Social e as entrevistas, aponta que houve uma situação de precarização e aumento da exploração da categoria trabalhadora da saúde, bem como a responsabilização dos profissionais de saúde na aquisição de materiais para prevenir a doença.
Palavras-chave: Covid-19; Precarização; Trabalho; Serviço Social.