Marcelo Moreira da Costa, Julia de Cristo Figueiredo, M. Nunes
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Abstract
O Brasil chama atenção pela alta biodiversidade e disponibilidade da biomassa fl orestal. O conhecimento de polifenóis, principalmente, biofl avonóides de espécies fl orestais, com grande potencial como agente antiviral (fi tofármacos) é estratégico no tratamento terapêutico contra o SARS-CoV-2, novo coronavírus. Particularmente, nos extratos de espécies fl orestais tropicais, esses biofl avonóides podem ser encontrados em uma gama de compostos químicos, que têm diversos efeitos bioquímicos, e alguns apresentam atividade antiviral comprovada, tais como: kaempferol, herbacetina, quercetina, roifolina, pectolinarina, rutina e quercetina-polioses. Vários trabalhos apontam a protease SARS-CoV 3CLpro como o principal desafi o dos SARS-CoVs, já que a mesma é responsável pela replicação do vírus. Por consequência, é o alvo ideal para identifi cação e desenvolvimento de agentes inibidores da atividade antiviral. Seguindo a mesma linha de raciocínio, outro trabalho demonstrou o potencial inibidor de vários biofl avonóides por estudo de ancoramento molecular da principal protease 3CLpro/Mpro @ PDB ID: 6LU7 do SARS-CoV-2. Foi demonstrado na literatura especializada que os biofl avonóides apresentam baixa toxicidade na dieta humana. Portanto, o principal objetivo desta revisão de literatura é contribuir com uma alternativa a ser considerada para o enfrentamento da COVID-19 com fi tofármacos de baixo custo. É importante salientar que o conhecimento da atividade antiviral destes biofl avonóides de biomassa fl orestal é estratégico no combate a longo prazo ao vírus SARS-CoV-2, bem como de novas pandemias decorrentes do mesmo, ou de outros vírus da família SARS CoV