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Abstract
O objetivo deste trabalho é apresentar, por meio de uma análise retrospectiva, a economia política do processo pelo qual passou o estado de bem-estar da Suécia. Internacionalmente reconhecida pelo alcance e profundidade de sua estrutura de bem-estar social na década de 1960, o país foi palco das investidas neoliberais nas décadas de 1980 e 1990. No entanto, a robustez do estado de bem-estar constituído, aliado à dinâmica de sua sociedade, permitiu a Suécia resistir a um desmonte mais amplo. Se, por um lado, a Suécia perdeu parte dos elementos que a caracterizaram como “terceira via”; por outro, a manutenção de grande parte das estruturas sociais foi suficiente para que se possa afirmar a relativa resistência sueca ao Neoliberalismo.