Políticas públicas para a formação de professores: reflexos no desenvolvimento profissional na Educação Básica

Esse artigo é parte integrante de uma pesquisa maior intitulada “Formação, desenvolvimento profissional e a construção da profissionalização do pedagogo egresso”[1]. Discutimos as proposições dos documentos oficiais: Base Nacional Comum Curricular – BNCC Plano Nacional de Educação – PNE 2014-2024; e Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica em vista da formação e a profissionalidade do professor. Partimos da pergunta norteadora: quais as implicações e desafios das atuais políticas neoliberais para a formação e a profissionalidade do professor? O objetivo é: analisar a formação e o desenvolvimento profissional do professor egresso do curso de Pedagogia em vista da construção da sua profissionalidade. Constitui-se de uma pesquisa qualitativa que utilizamos os dispositivos metodológicos das observações e questionário narrativo, onde captamos as narrativas de quatro professores de escolas públicas de Caxias (MA) no ano de 2018, logo após a homologação da BNCC (BRASIL, 2017). Destacamos que no capitalismo as políticas educacionais são determinadas pelo mercado e a reprodução do capital, e a formação do professor assinala a precarização, flexibilização e vulnerabilização do trabalho docente, baseado no neoliberalismo.[1] Pesquisa de campo realizada com professores egressos do Curso de Pedagogia de uma instituição pública situada no estado do Maranhão, que trabalham na Educação Básica vinculados a Secretaria Municipal de Educação, Ciências e Tecnologia –SEMECT. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética através da CAAE: 64807017.3.0000.8007, comprovante: 011538/2017. Discussões realizadas com os integrantes do grupo de pesquisa do qual fazemos parte, cadastrado no CNPq.