Editorial

Em plena era da “Sociedade do Conhecimento” e de seus resultados, direcionando a chamada “Quarta Revolução Industrial”, e melhor, “Nova Revolução Social, Científica e Tecnológica”, é de bom alvitre se preocupar com o expressivo número de pretensas contribuições denominadas como “científicas”, apresentadas à grande maioria dos periódicos. A profusão de contribuições verdadeiramente científicas, constantes nos periódicos de alto relevo, parece inspirar pouco os pretensos candidatos à entrada e sustentação neste mundo de produção do conhecimentos. Constata-se que significativa parcela de trabalhos submetidos a publicações carece de fundamentos essenciais à contribuição ao avanço do estado da arte em cada área. Muitos trabalhos indicam satisfação em “descobrir” e apresentar contextos superficiais e óbvios em conteúdos, assim como metodologias frágeis, previsíveis e presas a dogmas pouco criativos e ambiciosos.