Débora Pinto de Castro, Paulo Roberto Barbosa Lustosa, Mariana Guerra
{"title":"(DES)动机和组织绩效","authors":"Débora Pinto de Castro, Paulo Roberto Barbosa Lustosa, Mariana Guerra","doi":"10.51320/rmc.v24i1.1396","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O estudo testou, por meio de modelagem econométrica, se empresas do mercado de capitais do Brasil que contêm mais empregados desmotivados são as que obtêm um menor desempenho de mercado. O presente trabalho avança ao adotar a rotatividade de pessoas nas empresas (turnover) como proxy para a mensuração da (des)motivação dos funcionários. Em um contexto organizacional, há uma premissa geral de que funcionários mais motivados exercerão melhor desempenho e, pela lógica do contraditório, é possível assumir, também, que, quanto mais pessoas saem intencionalmente da empresa, mais desmotivadas estão. Para mensurar o desempenho da empresa, foi utilizado o retorno de mercado. Apesar de sofrer influências externas, percebe-se que a média da cotação das ações das empresas no mercado pode refletir e representar o desempenho de uma organização. Nesse sentido, os resultados empíricos esperados buscaram corroborar a hipótese de que a motivação dos funcionários tem um impacto positivo no desempenho corporativo e tem valor relevante refletido nos preços das ações, isto é, o mercado valoriza tal intangível. Uma vez que o coeficiente da variável “desmotivação” foi negativo e estatisticamente significativo, confirmou-se a hipótese central e, portanto, é possível afirmar que existe relação inversa entre o desempenho de mercado da empresa, medido pelo retorno das ações, e a desmotivação dos empregados.","PeriodicalId":30991,"journal":{"name":"Revista Mineira de Contabilidade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-04-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"(DES)MOTIVAÇÃO E DESEMPENHO ORGANIZACIONAL\",\"authors\":\"Débora Pinto de Castro, Paulo Roberto Barbosa Lustosa, Mariana Guerra\",\"doi\":\"10.51320/rmc.v24i1.1396\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O estudo testou, por meio de modelagem econométrica, se empresas do mercado de capitais do Brasil que contêm mais empregados desmotivados são as que obtêm um menor desempenho de mercado. O presente trabalho avança ao adotar a rotatividade de pessoas nas empresas (turnover) como proxy para a mensuração da (des)motivação dos funcionários. Em um contexto organizacional, há uma premissa geral de que funcionários mais motivados exercerão melhor desempenho e, pela lógica do contraditório, é possível assumir, também, que, quanto mais pessoas saem intencionalmente da empresa, mais desmotivadas estão. Para mensurar o desempenho da empresa, foi utilizado o retorno de mercado. Apesar de sofrer influências externas, percebe-se que a média da cotação das ações das empresas no mercado pode refletir e representar o desempenho de uma organização. Nesse sentido, os resultados empíricos esperados buscaram corroborar a hipótese de que a motivação dos funcionários tem um impacto positivo no desempenho corporativo e tem valor relevante refletido nos preços das ações, isto é, o mercado valoriza tal intangível. Uma vez que o coeficiente da variável “desmotivação” foi negativo e estatisticamente significativo, confirmou-se a hipótese central e, portanto, é possível afirmar que existe relação inversa entre o desempenho de mercado da empresa, medido pelo retorno das ações, e a desmotivação dos empregados.\",\"PeriodicalId\":30991,\"journal\":{\"name\":\"Revista Mineira de Contabilidade\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-04-28\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Mineira de Contabilidade\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.51320/rmc.v24i1.1396\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Mineira de Contabilidade","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51320/rmc.v24i1.1396","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O estudo testou, por meio de modelagem econométrica, se empresas do mercado de capitais do Brasil que contêm mais empregados desmotivados são as que obtêm um menor desempenho de mercado. O presente trabalho avança ao adotar a rotatividade de pessoas nas empresas (turnover) como proxy para a mensuração da (des)motivação dos funcionários. Em um contexto organizacional, há uma premissa geral de que funcionários mais motivados exercerão melhor desempenho e, pela lógica do contraditório, é possível assumir, também, que, quanto mais pessoas saem intencionalmente da empresa, mais desmotivadas estão. Para mensurar o desempenho da empresa, foi utilizado o retorno de mercado. Apesar de sofrer influências externas, percebe-se que a média da cotação das ações das empresas no mercado pode refletir e representar o desempenho de uma organização. Nesse sentido, os resultados empíricos esperados buscaram corroborar a hipótese de que a motivação dos funcionários tem um impacto positivo no desempenho corporativo e tem valor relevante refletido nos preços das ações, isto é, o mercado valoriza tal intangível. Uma vez que o coeficiente da variável “desmotivação” foi negativo e estatisticamente significativo, confirmou-se a hipótese central e, portanto, é possível afirmar que existe relação inversa entre o desempenho de mercado da empresa, medido pelo retorno das ações, e a desmotivação dos empregados.