Identidade pessoal e religiosa

A configuração da identidade pessoal é processual e o papel da religião é percebido como fator preponderante na autodoação de sentido, função essa sempre mais pulverizada, dada a percepção do self fluido, transitório, não essencialista e desprovido de telos predeterminado, sempre mais compreendido contextualizadamente na sociedade pós-moderna, um self simbolicamente nomádico, lugarizado, orientado e alimentado pela busca de autonomia de si e pelo respeito de escolhas individuais. Primeiro se analisará a fluidez da identidade, construída a partir de um processo mimético à descoberta do self; em seguida se procurará pela contribuição do fator religioso na constituição da identidade pessoal; e por fim, se avançará o modelo da subjetividade plural e nomádica como melhor espectro para a compreensão da experiência do self na pós-modernidade.