Gabriela Matschinske Schmidt, Giliar dos Santos, Joana Vitória da Silva, Marco Antônio Piletti, Marília Soares de Oliveira, Mateus Silva do Carmo, Shaiane Brunhera, Tiago Ramalho de Oliveira
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Os artigos publicados nos últimos 5 anos tiveram seus títulos e resumos revisados a fim de compor essa revisão da literatura. Resultados e discussão: Os principais resultados relacionam a restrição do crescimento fetal (FGR) ao aumento da resposta inflamatória placentária, materna ou fetal. Evidencia-se os mecanismos de inflamação como a baixa concentração sérica de marcadores anti-inflamatórios (IL-10), a não supressão da resposta celular Th1 e Th17, a redução da concentração da citocina TGF-ß1 no plasma materno e a presença da proteína NLRP 7 no processo de proliferação e diferenciação placentária. Conclusão: Considerando os principais achados, percebe-se que a RCIU está vinculada a uma série de fatores que envolvem a regulação imunológica. 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A associação entre a concentração de citocinas no plasma materno e o crescimento fetal: uma revisão de literatura
Introdução: A restrição do crescimento intrauterino (RCIU) é uma condição que promove uma alteração na curva de crescimento fetal prevista geneticamente, sendo associada a diversas etiologias, incluindo alterações no sistema imunológico materno. Em função disso, requer maior investigação a fim de elucidar esse mecanismo, com o intuito de atenuar complicações gestacionais. Objetivo: Avaliar a relação entre as concentrações das citocinas do plasma materno e medidas antropométricas fetais. Metodologia: Realizou-se uma busca avançada com os descritores “IUGR pregnancy”, “fetal growth” e “maternal blood cytokines” nas bases de dados PubMed, Web Of Science e Google Acadêmico. Os artigos publicados nos últimos 5 anos tiveram seus títulos e resumos revisados a fim de compor essa revisão da literatura. Resultados e discussão: Os principais resultados relacionam a restrição do crescimento fetal (FGR) ao aumento da resposta inflamatória placentária, materna ou fetal. Evidencia-se os mecanismos de inflamação como a baixa concentração sérica de marcadores anti-inflamatórios (IL-10), a não supressão da resposta celular Th1 e Th17, a redução da concentração da citocina TGF-ß1 no plasma materno e a presença da proteína NLRP 7 no processo de proliferação e diferenciação placentária. Conclusão: Considerando os principais achados, percebe-se que a RCIU está vinculada a uma série de fatores que envolvem a regulação imunológica. No entanto, deve-se avançar nas pesquisas relacionadas à resposta imune para que os mecanismos sejam esclarecidos e, com isso, seja possível diminuir a inflamação e prevenir condições potencialmente patológicas associadas à gravidez.