{"title":"帕金森病中的微生物群-肠-脑轴:综述","authors":"Heloísa Tello Mafra, J. P. C. Souza","doi":"10.34119/bjhrv7n4-011","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa multifatorial. A patologia cursa com redução de neurônios dopaminérgicos e acúmulo de alfasinucleína na substância negra e corpo estriado, foi visto também a sua deposição no trato gastrointestinal, essa evidência fala a favor do envolvimento do eixo microbiotaintestino-cérebro na DP. O objetivo desse estudo é discorrer sobre as correlações já evidenciadas entre o eixo intestino-cérebro na DP, principalmente considerando estudo/participação da microbiota intestinal e possíveis manejos com o foco na microbiota. A pesquisa foi efetuada através de revisão bibliográfica integrativa, do tipo pesquisa documental, tendo como base a coleta de dados o banco de publicações médicas PubMed, utilizando como filtros de pesquisa: textos completos livres, ensaios clínicos, meta-análises, ensaios controlados randomizados e revisões dos últimos 5 anos; e os seguintes descritores: parkinson’s disease; microbiota; brain gut axis; human. Foram encontrados 92 artigos, contudo, com base nos critérios de inclusão e exclusão, apenas 31 estudos compuseram a amostra. Podemos analisar a interação do intestino por meio de três vias principais, a sinalização química, sinalização do sistema imunológico e a sinalização neural. Consequentemente, surgiram novas possibilidades de terapias, com o foco no microbioma e na manipulação do intestino. Finalmente, são necessários mais estudos em humanos, onde possamos observar o impacto da mudança da microbiota a longo prazo. É imprescindível a necessidade de dosagens, duração e quais as combinações de terapias utilizadas.","PeriodicalId":505655,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Health Review","volume":"22 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"O eixo microbiota-intestino-cérebro na doença de Parkinson: revisão integrativa\",\"authors\":\"Heloísa Tello Mafra, J. P. C. Souza\",\"doi\":\"10.34119/bjhrv7n4-011\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa multifatorial. A patologia cursa com redução de neurônios dopaminérgicos e acúmulo de alfasinucleína na substância negra e corpo estriado, foi visto também a sua deposição no trato gastrointestinal, essa evidência fala a favor do envolvimento do eixo microbiotaintestino-cérebro na DP. O objetivo desse estudo é discorrer sobre as correlações já evidenciadas entre o eixo intestino-cérebro na DP, principalmente considerando estudo/participação da microbiota intestinal e possíveis manejos com o foco na microbiota. A pesquisa foi efetuada através de revisão bibliográfica integrativa, do tipo pesquisa documental, tendo como base a coleta de dados o banco de publicações médicas PubMed, utilizando como filtros de pesquisa: textos completos livres, ensaios clínicos, meta-análises, ensaios controlados randomizados e revisões dos últimos 5 anos; e os seguintes descritores: parkinson’s disease; microbiota; brain gut axis; human. Foram encontrados 92 artigos, contudo, com base nos critérios de inclusão e exclusão, apenas 31 estudos compuseram a amostra. Podemos analisar a interação do intestino por meio de três vias principais, a sinalização química, sinalização do sistema imunológico e a sinalização neural. Consequentemente, surgiram novas possibilidades de terapias, com o foco no microbioma e na manipulação do intestino. Finalmente, são necessários mais estudos em humanos, onde possamos observar o impacto da mudança da microbiota a longo prazo. É imprescindível a necessidade de dosagens, duração e quais as combinações de terapias utilizadas.\",\"PeriodicalId\":505655,\"journal\":{\"name\":\"Brazilian Journal of Health Review\",\"volume\":\"22 4\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-07-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Brazilian Journal of Health Review\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.34119/bjhrv7n4-011\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Brazilian Journal of Health Review","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.34119/bjhrv7n4-011","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O eixo microbiota-intestino-cérebro na doença de Parkinson: revisão integrativa
A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa multifatorial. A patologia cursa com redução de neurônios dopaminérgicos e acúmulo de alfasinucleína na substância negra e corpo estriado, foi visto também a sua deposição no trato gastrointestinal, essa evidência fala a favor do envolvimento do eixo microbiotaintestino-cérebro na DP. O objetivo desse estudo é discorrer sobre as correlações já evidenciadas entre o eixo intestino-cérebro na DP, principalmente considerando estudo/participação da microbiota intestinal e possíveis manejos com o foco na microbiota. A pesquisa foi efetuada através de revisão bibliográfica integrativa, do tipo pesquisa documental, tendo como base a coleta de dados o banco de publicações médicas PubMed, utilizando como filtros de pesquisa: textos completos livres, ensaios clínicos, meta-análises, ensaios controlados randomizados e revisões dos últimos 5 anos; e os seguintes descritores: parkinson’s disease; microbiota; brain gut axis; human. Foram encontrados 92 artigos, contudo, com base nos critérios de inclusão e exclusão, apenas 31 estudos compuseram a amostra. Podemos analisar a interação do intestino por meio de três vias principais, a sinalização química, sinalização do sistema imunológico e a sinalização neural. Consequentemente, surgiram novas possibilidades de terapias, com o foco no microbioma e na manipulação do intestino. Finalmente, são necessários mais estudos em humanos, onde possamos observar o impacto da mudança da microbiota a longo prazo. É imprescindível a necessidade de dosagens, duração e quais as combinações de terapias utilizadas.