Vitor Benincá, Louyze Souzbach, Rafael Hortêncio de Melo, Alexandra Ioppi Zugno
{"title":"巴西 Covid-19 大流行期间在急诊科工作的医生患职业倦怠综合征的风险","authors":"Vitor Benincá, Louyze Souzbach, Rafael Hortêncio de Melo, Alexandra Ioppi Zugno","doi":"10.54143/jbmede.v3i2.135","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Verificar o risco de síndrome de burnout em médicos que trabalhavam na área de emergência durante a pandemia da Covid-19 no Brasil. Métodos: Coorte prospectiva por meio de dois questionários (clínico adaptado e Maslach Burnout Inventory) enviados em dois momentos: durante um período de alta incidência da doença, também chamado de pico, e em um segundo momento, quando a pandemia já estava controlada. Resultados: A idade média dos entrevistados foi de 38,5 anos, com desvio-padrão de 7,83. Em relação ao sexo, 62% eram mulheres. A maioria (55%) era casada. Boa parcela consumia álcool regularmente durante a semana. No ano de 2021, período de maior número de atendimentos da Covid-19, o nível de burnout era de 51,36, com desvio-padrão de 16,48. Posteriormente, em 2022, período de menor impacto da Covid-19 nos atendimentos, o nível reduziu para 48,78, com desvio-padrão de 15,49. Conclusão: A pandemia foi um fator independente associado à piora da saúde mental dos médicos atuantes na linha de frente da pandemia da Covid-19.","PeriodicalId":258594,"journal":{"name":"JBMEDE - Jornal Brasileiro de Medicina de Emergência","volume":"17 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Risco de síndrome de burnout associado a médicos que trabalham na área de emergência durante a pandemia da Covid-19 no Brasil\",\"authors\":\"Vitor Benincá, Louyze Souzbach, Rafael Hortêncio de Melo, Alexandra Ioppi Zugno\",\"doi\":\"10.54143/jbmede.v3i2.135\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Objetivo: Verificar o risco de síndrome de burnout em médicos que trabalhavam na área de emergência durante a pandemia da Covid-19 no Brasil. Métodos: Coorte prospectiva por meio de dois questionários (clínico adaptado e Maslach Burnout Inventory) enviados em dois momentos: durante um período de alta incidência da doença, também chamado de pico, e em um segundo momento, quando a pandemia já estava controlada. Resultados: A idade média dos entrevistados foi de 38,5 anos, com desvio-padrão de 7,83. Em relação ao sexo, 62% eram mulheres. A maioria (55%) era casada. Boa parcela consumia álcool regularmente durante a semana. No ano de 2021, período de maior número de atendimentos da Covid-19, o nível de burnout era de 51,36, com desvio-padrão de 16,48. Posteriormente, em 2022, período de menor impacto da Covid-19 nos atendimentos, o nível reduziu para 48,78, com desvio-padrão de 15,49. Conclusão: A pandemia foi um fator independente associado à piora da saúde mental dos médicos atuantes na linha de frente da pandemia da Covid-19.\",\"PeriodicalId\":258594,\"journal\":{\"name\":\"JBMEDE - Jornal Brasileiro de Medicina de Emergência\",\"volume\":\"17 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-08-29\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"JBMEDE - Jornal Brasileiro de Medicina de Emergência\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.54143/jbmede.v3i2.135\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"JBMEDE - Jornal Brasileiro de Medicina de Emergência","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.54143/jbmede.v3i2.135","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Risco de síndrome de burnout associado a médicos que trabalham na área de emergência durante a pandemia da Covid-19 no Brasil
Objetivo: Verificar o risco de síndrome de burnout em médicos que trabalhavam na área de emergência durante a pandemia da Covid-19 no Brasil. Métodos: Coorte prospectiva por meio de dois questionários (clínico adaptado e Maslach Burnout Inventory) enviados em dois momentos: durante um período de alta incidência da doença, também chamado de pico, e em um segundo momento, quando a pandemia já estava controlada. Resultados: A idade média dos entrevistados foi de 38,5 anos, com desvio-padrão de 7,83. Em relação ao sexo, 62% eram mulheres. A maioria (55%) era casada. Boa parcela consumia álcool regularmente durante a semana. No ano de 2021, período de maior número de atendimentos da Covid-19, o nível de burnout era de 51,36, com desvio-padrão de 16,48. Posteriormente, em 2022, período de menor impacto da Covid-19 nos atendimentos, o nível reduziu para 48,78, com desvio-padrão de 15,49. Conclusão: A pandemia foi um fator independente associado à piora da saúde mental dos médicos atuantes na linha de frente da pandemia da Covid-19.