Kássia Lorrany Marques de Paula, Dêmila Duarte da Mata Cruz, Jhonatan Willian Moreira, Josellane Silva Pires Camargo, Maria Beatriz Esteves Bernardes, Sarah Magalhães Dias, Ademário Almeida Rodrigues, Jascieli Carla Bortolini, Letícia De Almeida Gonçalves, Renê Gonçalves da Silva Carneiro
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ANÁLISE TEMPORAL DO EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO REVELA LACUNAS NA ABORDAGEM DO CONHECIMENTO BOTÂNICO
Apesar de importante, o ensino de Botânica está defasado e vem sendo preterido a um segundo plano. Objetivou-se entender o papel da Botânica como instrumento e objeto do ensino de conceitos biológicos no contexto do sistema educacional brasileiro por meio da análise da frequência e conteúdo das questões de Botânica do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) no período de 1998 à 2019. Foram analisadas 22 provas e 772 questões de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, sendo 350 questões de Biologia e destas, 22 de Botânica. Observou-se aumento estatisticamente significativo no número de questões de Botânica. Os temas predominantes foram “Evolução” e “Fisiologia Vegetal”. Não houve questões de “Gimnospermas” e “Anatomia Vegetal”. Das edições, 8 não tiveram nenhuma questão de Botânica. A baixa ocorrência dessas questões pode influenciar na desvalorização do conteúdo, contribuindo para a disparidade na percepção de plantas. Ademais, o predomínio de questões de Ecologia, pode ser explicado pela busca de interdisciplinaridade.