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A proposta do Papa Francisco, em vistas de uma renovação eclesial e eclesiástica, para construir um caminho sinodal para a Igreja, soou como uma grande novidade e até despertou críticas de alguns setores da Igreja e da Teologia, habituados que são a uma concepção de Igreja profundamente hierárquica, cristalizada em suas estruturas e pouco participativa. Esta realidade herdada dos séculos de nossa história, ocorre sobretudo nas esferas laicais, mas também nas normativas institucionais. Entretanto, podemos considerar que a Igreja é sinodal desde suas origens e as formas de conduzir sua evangelização, celebração e decisões sempre testemunharam o “caminhar juntos”, incluindo suas questões organizacionais e celebrativas. Para iluminar a renovação eclesial dentro do propósito da sinodalidade, procuramos buscar as formas conceituais deste estilo de ser Igreja. Na sequência, resgatamos as formas relacionais e participativas dos cristãos, compreendendo suas funções e vocações ministeriais. Compreendendo melhor a genuína comunhão e participação dos cristãos dos primeiros séculos, teremos mais fundamentos e experiências para renovar nossa Igreja de nossos tempos dentro do espírito sinodal.