Katia Maria Belisário, Anna Caroline Magalhães Reis
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摘要
巴西记者总体上,而且也在世界其他地方,显示趋势的naturalizacao针对妇女的暴力犯罪。这篇文章旨在展示这种归化是如何发生的例子,从2016年发生在里约热内卢里约热内卢的一名16岁女孩轮奸犯罪的报道中,发表在G1 do Brasil门户网站上。我们还展示了《纽约时报》对2012年发生在德克萨斯州的轮奸案的厌女报道。我们寻求回答的研究问题是:为什么媒体倾向于将针对妇女的暴力犯罪归化?涉及哪些沉默?我们如何与未来的专业人士一起解决性别问题,以避免厌女症?使用的方法和对G1门户网站报道的话语分析,与《纽约时报》的报道进行比较。
A cobertura midiática dos crimes de violência contra a mulher :preconceito e silenciamentos
De modo geral, jornalistas no Brasil, e tambem em outras partes do mundo, mostram uma tendencia a naturalizacao dos crimes de violencia contra a mulher. Este artigo pretende mostrar exemplos de como essa naturalizacao ocorre a partir de reportagens que tratam do crime de um estupro coletivo de uma jovem de 16 anos, ocorrido no Rio de Janeiro em 2016, publicado no portal G1 do Brasil. Tambem mostramos a cobertura misogina do New York Times sobre um estupro coletivo ocorrido no Texas em 2012. As perguntas de pesquisa que buscamos responder sao : Por que a midia tende a naturalizar os crimes de violencia contra a mulher ? Quais silencios envolvidos ? De que forma podemos trabalhar as questoes de genero com os futuros profissionais para evitar a misoginia ? A metodologia utilizada e a analise do discurso das reportagens do portal G1, comparadas a cobertura do New York Times.