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"A Uma Passante" de Charles Baudelaire: os três tempos da imagem
No soneto “A Uma Passante”, a descrição pictural ocorre em três tempos: o relato do instante da captura do objeto, a descrição da forma e a reflexão acerca da contingência da visão enquanto vivência e da sua rememoração no tempo da literatura. Considera-se o intertexto implícito entre o soneto e o ensaio O pintor da vida moderna, aventando-se a hipótese de que tais tempos constituem uma iconologia que tanto se dedica a descrever a imagem quanto a refletir sobre sua relação com a temporalidade moderna. Recorre-se às considerações de Liliane Louvel sobre a descrição pictural e à imagem-conceito apercebenca de Didi-Huberman.