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Resumo: Este ensaio apresenta a cultura do vidro profetizada pelo escritor Paul Scheerbart como alegoria do desenvolvimento capitalista. Faz uma leitura dos conceitos de experiência e aura em trabalhos de Walter Benjamin e a sua possível associação à categoria do trabalho. A observação parte principalmente dos ensaios “Experiência e pobreza” (1933) e “A obra de arte na época da sua reprodutibilidade técnica” (1936). Conclui que os conceitos de experiência e aura são indissociáveis e avalia a sua modificação a partir das transformações das condições materiais do trabalho na sua relação com o desenvolvimento técnico do modelo capitalista.
Palavras-chave: Walter Benjamin; experiência; aura; trabalho; capitalismo.
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