制图与幻想

Felipe Tavares, J. Costa, Richard Faria
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A experiência consistiu na elaboração coletiva, colaborativa e itinerante de um mapa denominado “Continente fantástico\" (fazendo referência à proposta de uma cartografia do fantástico), que “percorreu” as turmas de sexto, sétimo e oitavo ano de uma escola municipal localizada nas adjacências da favela da Maré, na cidade do Rio de Janeiro. Verificamos a produção de uma cartografia fantástica e de narrativas densas de espacialidade que comunicavam informações de um espaço geográfico real-ficcional não-estático, em construção, não-concluído. Portanto, a construção de cartografias fantásticas no âmbito de mapas vivenciais amplia as possibilidades de um ensino de Geografia comprometido com o desenvolvimento de uma cidadania crítica e ativa, que lança mão da imaginação para criar não apenas contos de ficção, mas, outros espaços – espaços para outras relações sociais – onde a autonomia e a participação podem florescer para a democracia.","PeriodicalId":117596,"journal":{"name":"Metodologias e Aprendizado","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Cartografia e fantasia\",\"authors\":\"Felipe Tavares, J. 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摘要

本文通过对里约热内卢里约热内卢市一所公立学校的小学生的实验,探讨了学校制图学对地理推理发展和现象空间性解释的贡献。我们从历史文化理论的参考、经验地图的构建和制图学的多元文化出发,提出了与技术制图学的生产和教学相反的建议,所谓的客观制图学,基于计算和致力于精确思想的惯例。在这个意义上,它重视生活空间、主体性、创造力和学生的作者身份,以及幻想和游戏性。经验对于开发大型旅游团队和集体,称为“大陆的地图》(指的是成功的一个非常不错的映射),“人”的班级学校第六、第七和第八年的城市坐落在城市贫民区的潮流,在里约热内卢。我们验证了一种奇妙的制图学和密集的空间叙事的产生,它传达了一个真实虚构的非静态地理空间的信息,正在建设中,未完成。所以建立映射,它们在地图vivenciais扩大地理教育的可能性和公民权的发展能力以及活跃的想象力的矛手的设计不只是虚构的故事,但其他的社会关系的空间——地方自治和参与民主蓬勃发展。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
Cartografia e fantasia
As contribuições da Cartografia Escolar para o desenvolvimento do raciocínio geográfico e para a interpretação da espacialidade dos fenômenos são exploradas neste artigo, a partir de uma experiência com estudantes do ensino fundamental de uma escola pública municipal do Rio de Janeiro. Partimos dos referenciais da Teoria Histórico-cultural, da construção de mapas vivenciais e dos multiletramentos em cartografia, encaminhando a proposta na contramão da produção e do ensino de uma cartografia tecnicista, pretensamente objetiva, fundamentada em cálculos e convenções comprometidos com a ideia de precisão. Neste sentido, valoriza-se o espaço vivido, a subjetividade, a criatividade e autoria dos discentes, tal como, a fantasia e a ludicidade. A experiência consistiu na elaboração coletiva, colaborativa e itinerante de um mapa denominado “Continente fantástico" (fazendo referência à proposta de uma cartografia do fantástico), que “percorreu” as turmas de sexto, sétimo e oitavo ano de uma escola municipal localizada nas adjacências da favela da Maré, na cidade do Rio de Janeiro. Verificamos a produção de uma cartografia fantástica e de narrativas densas de espacialidade que comunicavam informações de um espaço geográfico real-ficcional não-estático, em construção, não-concluído. Portanto, a construção de cartografias fantásticas no âmbito de mapas vivenciais amplia as possibilidades de um ensino de Geografia comprometido com o desenvolvimento de uma cidadania crítica e ativa, que lança mão da imaginação para criar não apenas contos de ficção, mas, outros espaços – espaços para outras relações sociais – onde a autonomia e a participação podem florescer para a democracia.
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