PRÁTICAS CORPORAIS PARA A SAÚDE DO TRABALHADOR DA SEDUCE-GO: A EXPERIÊNCIA NA PERSPECTIVA BIOPSICOSSOCIAL

O relato de experiência compreende sobre os avanços, os obstáculos e as experiências de uma intervenção no ambiente de trabalho de servidores públicos da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte Seduce do Estado de Goiás, tendo as práticas corporais como estratégia de promoção e prevenção da saúde. A Seduce identificou uma alta incidência de afastamentos dos profissionais da Educação. Neste cenário, em março de 2013 implantou o Programa de Prevenção Biopsicossocial para a Qualidade de Vida e de Saúde do Trabalhador em Educação do Estado de Goiás, voltado para a atenção à Saúde desses profissionais. O referido Programa constitui uma das ações da Equipe de Prevenção Biopsicossocial – Eprebi. É um projeto que visa a interação social, o fortalecimento da corporeidade (corpo consciente), o combate ao sedentarismo, a diminuição do estresse, a prevenção de doenças crônico-degenerativas e a promoção saúde dos servidores da Seduce por meio de práticas corporais integrativas. Conforme Freire (2013, p.132) ao definir corpo consciente discorre que [...] “é, como totalidade – razão, sentimentos, emoções, desejos, que meu corpo consciente no mundo e de mim capta o mundo a que se intenciona”. A definição de saúde que a Eprebi segue é conforme Brasil (1986, p.4) “A saúde não é um conceito abstrato. Define-se no contexto histórico de determinada sociedade e num dado momento de seu desenvolvimento.” Assim, para que um sujeito seja considerado saudável, dependerá não apenas dos fatores biológicos, mas, também, dos aspectos psicossociais, espirituais, econômicos, políticos e religiosos. Nesse sentido, a perspectiva biopsicossocial, é uma perspectiva que compreende as dimensões física, psicológica e social, proporcionando assim uma