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“Se não posso dançar, não é minha revolução”: autocuidado e hapticalidade como práticas políticas
Este artigo pretende cartografar e articular duas práticas em torno do corpo e do cuidado na área da saúde: o autocuidado e a hapticalidade. Essas duas práticas e perspectivas entrelaçam-se na frase emblemática atribuída à feminista Emma Goldman “se não posso dançar, não é minha revolução”. A partir das perspectivas dos gestos menores de Erin Manning, a dança é apresentada como encontro que possibilita e estimula esses conhecimentos pouco abordados nas formações da área da saúde. Alegria, poesia e conhecimento do próprio corpo e do corpo do outro, assim como atenção, respiração e sustentação são eixos para escutar e atuar no mundo. Uma dança menor, que entende o corpo como processo de invenção, criação e espaço de experiência. Esse exercício de escrita se propõe a aproximar cuidado e luta, numa possibilidade de transformação, revolução e ética na área da saúde.