Taiana Nonato De Barros, Brenda Karoline Souza Da Fonseca, A. Lebrego
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Os resultados apontam há uma necessidade de se falar e trabalhar, de maneira ampla e didática, o processo de morte e morrer durante a graduação, 90% dos entrevistados afirmou que não se sentiram preparados pela graduação para lidar com o processo de morte e morrer. Alguns dos sentimentos encontrados nas falas dos entrevistados que perderam pacientes foram: tristeza, impotência, medo, vergonha, angústia, dificuldade em fazer o luto e reações psicossomáticas. Tendo em vista que os discentes de psicologia estão suscetíveis a lidar com a finitude em diferentes áreas de atuação, principalmente na área hospitalar, destacamos a relevância de buscar formas de auxiliá-los em seus processos de enfrentamento diante do processo de perdas. 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QUANDO O PACIENTE MORRE?!
SENTIMENTOS E VIVÊNCIAS DE DISCENTES FRENTE À MORTE DE PACIENTES NA PRÁTICA DE ESTÁGIO EM PSICOLOGIA HOSPITALAR
O presente estudo se dispôs a investigar como os discentes do curso de Psicologia, que estão realizando estágio no âmbito hospitalar têm lidado com a morte de pacientes. Apesar de o tema morte ser abordado em algumas disciplinas durante o período acadêmico, ele ainda é um tema tabu. Esta pesquisa, portanto, se justifica diante das reflexões que emergem sobre a importância da educação para morte, uma vez que pode auxiliar e embasar o enfrentamento dos discentes estagiários diante dos sentimentos e impactos vividos frente às perdas, uma vez que a não elaboração de um luto possa gerar adoecimento psíquico. Para realização das entrevistas utilizamos o método clínico-qualitativo, com 30 discentes do curso de psicologia de uma Instituição de Ensino Superior IES. Os resultados apontam há uma necessidade de se falar e trabalhar, de maneira ampla e didática, o processo de morte e morrer durante a graduação, 90% dos entrevistados afirmou que não se sentiram preparados pela graduação para lidar com o processo de morte e morrer. Alguns dos sentimentos encontrados nas falas dos entrevistados que perderam pacientes foram: tristeza, impotência, medo, vergonha, angústia, dificuldade em fazer o luto e reações psicossomáticas. Tendo em vista que os discentes de psicologia estão suscetíveis a lidar com a finitude em diferentes áreas de atuação, principalmente na área hospitalar, destacamos a relevância de buscar formas de auxiliá-los em seus processos de enfrentamento diante do processo de perdas. Brenda Karoline Souza da Fonseca UNAMA