M. Cangussu, Kátia Adriano Matias da Silva, Marilene Batista Colaço, Manuela Vanessa F. Moreira Mello, Maria Isabel Pereira Vianna, Luísa Silva Lima, Caio Cezar Rebouças e Cerqueira
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Procedeu-se à análise multivariada de regressão logística, estimando o OR e Intervalo de Confiança a 95%, analisando o ajustamento pelo método da máxima verossimilhança. Resultados: Dos participantes, 15,50% apresentam algum sinal e sintoma de DTM. O ruído foi o sinal mais expressivo da ocorrência da DTM (10,14%). Observou-se associação com o sexo feminino (OR ajustado = 1,68; 1,19-2,35 IC 95%), raça/cor da pele negra/parda (OR ajustado = 1,76; IC 95%: 1,21-2,56), uso de tabaco (OR ajustado = 1,89; IC 95%: 1,18-3,04) e exposições ocupacionais a agentes físicos (OR ajustado = 1,81; IC 95%: 1,22-2,70) e ergonômicos (OR ajustado: 1,72; IC 95%: 1,18-2,51). Conclusão: Houve baixa prevalência de DTM na população da indústria. 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Disfunção temporomandibular e fatores associados em trabalhadores da indústria
Objetivo: Identificar a prevalência e fatores associados às Disfunções Temporomandibulares (DTM) em trabalhadores da indústria. Método: Estudo de corte transversal realizado com 1.252 trabalhadores da indústria atendidos pelo Serviço Social da Indústria (SESI), no Distrito Federal de seis estados brasileiros, em 2011. Os dados de risco ocupacional foram coletados na anamnese e entrevista ao paciente ou consulta ao PPRA/PCMSO. Adotou-se o Manual de Critérios do SESI para determinar a presença de DTM através de sinais e sintomas. Procedeu-se à análise multivariada de regressão logística, estimando o OR e Intervalo de Confiança a 95%, analisando o ajustamento pelo método da máxima verossimilhança. Resultados: Dos participantes, 15,50% apresentam algum sinal e sintoma de DTM. O ruído foi o sinal mais expressivo da ocorrência da DTM (10,14%). Observou-se associação com o sexo feminino (OR ajustado = 1,68; 1,19-2,35 IC 95%), raça/cor da pele negra/parda (OR ajustado = 1,76; IC 95%: 1,21-2,56), uso de tabaco (OR ajustado = 1,89; IC 95%: 1,18-3,04) e exposições ocupacionais a agentes físicos (OR ajustado = 1,81; IC 95%: 1,22-2,70) e ergonômicos (OR ajustado: 1,72; IC 95%: 1,18-2,51). Conclusão: Houve baixa prevalência de DTM na população da indústria. Encontrou-se associação estatisticamente significante com sexo feminino, fumante, etnia negra/parda e exposição a agentes físicos e ergonômicos no ambiente laboral, reforçando a importância da adoção de medidas preventivas para a melhoria da qualidade de vida do trabalhador.