{"title":"文献","authors":"Luís M. Fernandes","doi":"10.2307/j.ctv153k52s.13","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"uanto a mim, disse o marinheiro, ...se o senhor quiser, Sr. Smith, nós faremos desta ilha uma pequena América! Nós aqui ergueremos cidades, construiremos estradas de ferro, instalaremos telégrafos, e, um belo dia, quando ela estiver bem transformada, bem arranjada, bem civilizada, nós iremos oferecê-la ao governo da União! Eu só peço uma coisa. Qual? respondeu o repórter? É de não mais nos considerar como náufragos, mas sim como colonos que vieram aqui para colonizar! Cyrus Smith não se pôde impedir de sorrir e a idéia do marinheiro foi adotada. Meus amigos, respondeu o engenheiro, me parece bom dar um nome a esta ilha, assim como aos cabos, aos promontórios, aos cursos dágua que temos sob os olhos... Muito bom, disse o repórter. Isso simplificará no futuro as instruções que poderemos ter a dar ou a seguir. Em efeito, replicou o marinheiro, é já alguma coisa poder dizer onde se vai ou de onde se vem. Ao menos, tem-se a impressão de estar em algum lugar... A proposta do engenheiro foi unanimemente aceita por seus companheiros. [E, após ter sido batizada]... A ilha estava lá, sob seus olhos, como uma carta desdobrada, e tudo o que havia era um nome a colocar em todos os seus ângulos entrando ou saindo, como a todos os seus relevos. Gédéon Spilet [o geógrafo] os escreveria à medida em que eles aparecessem e a nomenclatura geográfica da ilha seria definitivamente adotada.\" (Júlio VERNE, A ilha misteriosa,1874)","PeriodicalId":208493,"journal":{"name":"Rezar, soplar, cantar: etnografía de una lengua ritual (Segunda edición)","volume":"47 6","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-06-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Bibliografía\",\"authors\":\"Luís M. Fernandes\",\"doi\":\"10.2307/j.ctv153k52s.13\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"uanto a mim, disse o marinheiro, ...se o senhor quiser, Sr. Smith, nós faremos desta ilha uma pequena América! Nós aqui ergueremos cidades, construiremos estradas de ferro, instalaremos telégrafos, e, um belo dia, quando ela estiver bem transformada, bem arranjada, bem civilizada, nós iremos oferecê-la ao governo da União! Eu só peço uma coisa. Qual? respondeu o repórter? É de não mais nos considerar como náufragos, mas sim como colonos que vieram aqui para colonizar! Cyrus Smith não se pôde impedir de sorrir e a idéia do marinheiro foi adotada. Meus amigos, respondeu o engenheiro, me parece bom dar um nome a esta ilha, assim como aos cabos, aos promontórios, aos cursos dágua que temos sob os olhos... Muito bom, disse o repórter. Isso simplificará no futuro as instruções que poderemos ter a dar ou a seguir. Em efeito, replicou o marinheiro, é já alguma coisa poder dizer onde se vai ou de onde se vem. Ao menos, tem-se a impressão de estar em algum lugar... A proposta do engenheiro foi unanimemente aceita por seus companheiros. [E, após ter sido batizada]... A ilha estava lá, sob seus olhos, como uma carta desdobrada, e tudo o que havia era um nome a colocar em todos os seus ângulos entrando ou saindo, como a todos os seus relevos. Gédéon Spilet [o geógrafo] os escreveria à medida em que eles aparecessem e a nomenclatura geográfica da ilha seria definitivamente adotada.\\\" (Júlio VERNE, A ilha misteriosa,1874)\",\"PeriodicalId\":208493,\"journal\":{\"name\":\"Rezar, soplar, cantar: etnografía de una lengua ritual (Segunda edición)\",\"volume\":\"47 6\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2020-06-14\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Rezar, soplar, cantar: etnografía de una lengua ritual (Segunda edición)\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.2307/j.ctv153k52s.13\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Rezar, soplar, cantar: etnografía de una lengua ritual (Segunda edición)","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.2307/j.ctv153k52s.13","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
uanto a mim, disse o marinheiro, ...se o senhor quiser, Sr. Smith, nós faremos desta ilha uma pequena América! Nós aqui ergueremos cidades, construiremos estradas de ferro, instalaremos telégrafos, e, um belo dia, quando ela estiver bem transformada, bem arranjada, bem civilizada, nós iremos oferecê-la ao governo da União! Eu só peço uma coisa. Qual? respondeu o repórter? É de não mais nos considerar como náufragos, mas sim como colonos que vieram aqui para colonizar! Cyrus Smith não se pôde impedir de sorrir e a idéia do marinheiro foi adotada. Meus amigos, respondeu o engenheiro, me parece bom dar um nome a esta ilha, assim como aos cabos, aos promontórios, aos cursos dágua que temos sob os olhos... Muito bom, disse o repórter. Isso simplificará no futuro as instruções que poderemos ter a dar ou a seguir. Em efeito, replicou o marinheiro, é já alguma coisa poder dizer onde se vai ou de onde se vem. Ao menos, tem-se a impressão de estar em algum lugar... A proposta do engenheiro foi unanimemente aceita por seus companheiros. [E, após ter sido batizada]... A ilha estava lá, sob seus olhos, como uma carta desdobrada, e tudo o que havia era um nome a colocar em todos os seus ângulos entrando ou saindo, como a todos os seus relevos. Gédéon Spilet [o geógrafo] os escreveria à medida em que eles aparecessem e a nomenclatura geográfica da ilha seria definitivamente adotada." (Júlio VERNE, A ilha misteriosa,1874)