Marília Dantas e Silva, Mauro Ramalho, Ciro Tavares Florence, Paulo Leão, J. P. Oliveira, Daniela Monteiro, J. F. Rosa, Marli Emília Almeida
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Heterogeneidade espacial e diversidade de abelhas Meliponini na Mata Atlântica (RPPN da Michelin, Bahia)
Freqüentemente, as abelhas sem ferrão ou meliponíneos (Apidae, Hymenoptera) constituem o grupo mais numeroso de visitantes florais nas florestas tropicais, como a Mata Atlântica (MA). Na MA, a fauna de meliponíneos apresenta variações na diversidade em escala espacial local, provavelmente, associadas às diferenças espaciais na estrutura da vegetação ou na qualidade dos hábitats. Neste estudo, foram realizadas amostras simultâneas, com iscas de mel, em áreas contíguas de floresta em dois estágios de regeneração: intermediário e avançado. A diversidade (H’) foi similar nos dois estágios, porém, observou-se variação na riqueza e maior número de espécies abundantes (ou dominantes) no estágio intermediário de regeneração da floresta. A resposta à heterogeneidade também se expressou na estratificação de forrageio, com maior número de indivíduos atraídos para iscas de mel no estrato superior. Entretanto, poucas espécies parecem ter preferências específicas de forrageio por um ou outro estrato.