Hellen Lívia Oliveira Catunda Ferreira, Tyane Mayara Ferreira de Oliveira, Cícero Mendes Siqueira, A. Nicolau, Thaís Marques Lima, L. B. D. Souza, P. Soares, Samila Gomes Ribeiro, Priscila de Souza Aquino, A. K. B. Pinheiro
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Atitude de adolescentes do Nordeste brasileiro acerca da vacinação contra papilomavírus humano
Introdução: O conhecimento acerca do papilomavírus humano e de sua vacinação é incipiente em diversas populações. Conhecimento e atitude apropriados estão relacionados à adesão adequada da vacinação contra papilomavírus humano, que é o principal causador do câncer de colo uterino. Objetivo: Comparar atitude entre adolescentes de dois municípios do Nordeste brasileiro acerca da vacinação contra papilomavírus humano. Métodos: Estudo descritivo, comparativo, realizado de agosto/2018 a janeiro/2020 com 238 meninas adolescentes entre 9–14 anos de escolas públicas de dois municípios cearenses (AdM1/ AdM2), sendo 120 do M1 e 118 do M2. Realizou-se teste de McNemar com nível descritivo de 5%. Considerou-se atitude adequada caso as adolescentes relatassem que tomariam a vacina. Aprovou-se o estudo sob parecer n. 2.645.679. Resultados: Sobre vacinas em geral (p=0,993), a porcentagem entre os dois municípios foi bastante equivalente, apresentando um pensamento positivo. Contudo, AdM1 acreditam mais que vacinas sejam muito necessárias e devam ser obrigatórias (50,9%), enquanto AdM2 afirmam que, apesar de serem necessárias, cada um deve tomar se quiser e se tiver dinheiro para pagar (52,6%). O questionamento sobre tomar vacina em campanha de vacinação foi significante (p=0,024), tendo AdM1 relatarado que tomariam se fosse de graça (59,5%) e AdM2 que tomariam mesmo se tivessem que pagar (57,8%). Entretanto, ressalta-se que, entre as que não tomariam, 61,5% eram AdM2. Já em relação à vacinação específica contra papilomavírus humano (p=0,281), AdM1 referiram, em maior porcentagem, que tomariam se tivessem mais informações a respeito (52,6%). Das que não tomariam vacina contra papilomavírus humano, AdM2 apresentaram maioria (73,3%). A avaliação da atitude foi adequada em 51,9% das AdM1 e inadequada em 63,6% das AdM2 (p=0,166). Conclusão: Observou-se que AdM1 apresentaram melhor atitude em relação à vacinação contra papilomavírus humano. Fica evidente, ainda, necessidade de ações educativas para fortalecer conhecimento e atitude diante dessa vacinação específica a fim de elevar suas taxas entre adolescentes.