J. O. M. Barreto, Davi Mamblona Marques Romão, Maria Lucia Tanajura Machado, Cecília Setti, Rachel Riera, Romeu Gomes, S. Silva
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Abstract
Este estudo analisou o perfil de egressos da pós-graduação lato sensu em Políticas de Saúde Informadas por Evidências (PIE), no âmbito do projeto Apoio à Formulação e Implementação de Políticas Públicas de Saúde Informadas por Evidências-ESPIE, realizado pelo Hospital Sírio-Libanês e o Ministério da Saúde do Brasil, nos anos de 2016, 2017 e 2019. Trata-se de estudo descritivo transversal e a coleta de dados foi realizada em agosto/2021, por instrumento online, com questões Likert, estruturadas em três seções: i) caracterização socioeconômica e profissional; ii) percepções sobre a expectativa prévia e aplicação efetiva das competências desenvolvidas; e iii) interesse e arranjos organizativos de PIE. Como resultados obtidos, 367 egressos responderam o questionário, o perfil prevalente foi do sexo feminino (82,6%), com mais de 35 anos (83,1%), cor branca (56,4%) e sem deficiência física (95,9%). A maioria tinha formação em saúde e atuava no Sistema Único de Saúde (SUS). Metade dos respondentes tinha mais de cinco anos de experiência profissional ao ingressar no ESPIE. As percepções sobre expectativas prévias e efetiva contribuição dos cursos, relacionadas ao sucesso educacional e aplicabilidade das competências desenvolvidas, mostraram que os cursos contribuíram para o desenvolvimento em PIE, bem como para melhorar atividades profissionais, inserção profissional e ambientes organizacionais. Estes resultados subsidiam futuros esforços de institucionalização das Políticas Informadas por Evidências no Brasil e região. As respostas apontaram para o êxito no desenvolvimento de competência, incorporação de conhecimentos e melhoria da prática profissional em PIE, mas também sugerem barreiras para que as organizações as reconheçam e valorizem.