Luís Eduardo Oliveira da Silva, Ingrid de Oliveira Silva, Victória Gastaldelo, T. Magalhães, J. M. A. Oliveira, D. Marini
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Abstract
A sepse é caracterizada como uma síndrome multifatorial que promove uma resposta imunológica desregulada à infecção, quando não tratada de forma rápida e adequada, evolui para um processo de choque séptico que podem acarretar em falência múltipla dos órgãos e óbito do paciente. O tratamento baseia-se na utilização de antibióticos de amplo espectro, fluidos intravenosos e vasopressores. Deste modo, o presente trabalho teve como objetivo identificar os principais antibióticos hospitalares ministrados no tratamento de sepse do hospital Santa Casa da Misericórdia de Mogi Mirim – SP, para tal foi desenvolvido um estudo na farmácia do hospital, no período de junho e julho de 2023 analisando 100 receituários de antibióticos, sendo selecionados de forma randomizada ao tratamento de sepse. Das prescrições analisadas observou-se que, a maioria dos pacientes 24% apresentava idade entre 41-50 anos, sendo do gênero feminino (55%), tendo como principal foco do uso de antibióticos destinados ao tratamento de infecções pulmonares (33%). Das receitas 79% consistiam no uso de apenas um antibiótico no tratamento, do qual o mais receitado foi o ceftriaxona EV (35%), utilizado em sua maioria para tratamento de infecções urinárias (40%), já os medicamentos combinados consistem em maior parte em ceftriaxona EV + clindamicina EV (77,77%) foram receitados mais frequentemente para infecções pulmonares (57,14%). Assim, o estudo evidenciou que, os usos de antibióticos são essenciais para reduzir o agravamento do processo de sepse, quanto mais grave o processo infecioso maior a dosagem, o tempo de uso e o espectro do antibiótico.